quinta-feira, 23 de agosto de 2012 0 comentários
 

       A maneira , os impostos ,a falta de pessoas para trabalhar nas fazendas , a questão religiosa que Antônio Conselheiro pregava como padre e os padres não gostavam e a república que ele era contra , foram motivos suficientes para causar a  tão famosa guerra de canudos . A guerra teve inicio em novembro de 1896 e terminou em outubro de 1897 , estando envolvido além dos moradores do Arraial de Canudos ( jagunços , pessoas pobres , e alguns fanáticos religiosos ) Antônio conselheiro , homem que possui papel fundamental na história . Do outro lado , estavam as tropas do governo baiano com apoio de militares do governo federal ,que tiveram  um grande  apoio dos grandes proprietários de terra , que também eram contra aos moradores de canudos . Houveram três tentativas  de invadir canudos ,porém nenhuma foi bem sucedida .Já na quarta tentativa as tropas federais massacraram os habitantes  do arraial , pondo fim na guerra e saindo vencedores .
     A viagem para canudos foi realizada no dia  28 /07/2012 , com os alunos do centro educacional elo , com o intuito de conhecer os lugares que ficaram marcados na história e poder tirar conclusões a respeito do assunto .Portanto , foi muito satisfatório entender melhor como essa guerra se formou ( as suas causas e consequências ) e o descaso por parte dos governantes em relação aos problemas sociais do Brasil.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012 0 comentários

Guerra de Canudos


No dia 28 de julho, o professor André, levou a turma do 3ª ano para conhecemos a cidade de canudos e um pouco de sua história. Chegando a cidade fomos visitar Canudos velho que foi a 2ª cidade a ser construída depois que a 1ª foi devastada pela guerra, onde visitamos um pequeno museu que tinha algumas armas, munições, fotos de pessoas que moraram nessa 2ª canudos.
Depois dessa rápida visita a canudos velho, visitamos o Parque Estadual que foi o lugar que realmente aconteceu a guerra de canudos, e com ajuda de um guia que nós explicou um pouco sobre a guerra , depois conhecermos o museu onde falava da guerra, de Antonio Conselheiro e pessoas envolvidas.
Filho do comerciante Vicente Mendes Maciel e de Maria Joaquina de Jesus, Antônio Vicente Mendes Maciel ficou órfão da mãe aos seis anos. Aos 27 anos, perdeu o pai e começou a cuidar da loja da família, com a qual sustentava as quatro irmãs. Ficou dois anos à frente do negócio e, depois, passou a dar aulas numa escola de fazenda. Graças aos seus estudos e esforço pessoal, tornou-se escrivão de cartório, solicitador, e rábula (advogado sem diploma). Estaria encaminhado profissionalmente, caso um problema pessoal não viesse mudar radicalmente sua vida. Flagra a sua mulher em traição conjugal com um sargento de polícia em sua residência na Vila do Ipu Grande. Envergonhado, humilhado e abatido, abandona o Ipu e vai procurar abrigo nos sertões do Cariri. Iniciando aí uma vida de peregrinações pelos sertões do nordeste.  Ele passou a ler os Evangelhos e a divulgá-los entre o povo humilde, ouvindo também os problemas das pessoas e procurando consolá-las com mensagens religiosas. Devido aos conselhos, tornou-se conhecido como Antônio Conselheiro e arrebanhou um número crescente de seguidores fiéis que o acompanhavam pelas suas andanças. Varias pessoas se reuniu a sua volta e o acompanhou sertão afora, por andanças que duraram 17 anos. Em 1893, ele se estabeleceu definitivamente numa fazenda abandonada às margens do rio Vaza-Barris, numa afastada região do norte da Bahia, conhecida como Canudos. Fundou um povoado, que chamou de Belo Monte. Rapidamente, o vilarejo se transformou numa cidade.

Arraial de Canudos de forma que o local cresceu e começou a causar preocupações nas autoridades políticas e nos fazendeiros da região. Foi chamado de monarquista e inimigo da República. O governo federal, com auxílio de tropas locais, organizou uma grande ofensiva militar contra o arraial liderado por Conselheiro. O conflito armado, conhecido como Guerra de Canudos, ocorreu entre 1896 e 1897. Em 24 de novembro de 1896 foi enviada a primeira expedição militar contra Canudos, sob comando do Tenente Pires Ferreira. Mas a tropa é surpreendida pelos fanáticos de Antônio Conselheiro, durante a madrugada, em Uauá. Após uma luta corpo-a-corpo são contados mais de cento e cinquenta cadáveres de conselheiristas. Do lado do exército morreram oito militares e dois guias. Estas perdas, embora consideradas insignificantes quanto ao número nas palavras do comandante, ocasionaram o retiro das tropas.  Em 29 de dezembro de 1896 teve a segunda expedição militar contra Canudos. Assim como a primeira, esta expedição foi violentamente debelada pelos Conselheiristas. Diante do fracasso, foi organizada uma terceira expedição militar composta por 1.200 homens, sob chefia do coronel Moreira César - considerado pelos militares um herói do exército brasileiro. Ainda assim, a expedição foi vencida, e o coronel foi morto em combate. Com a terceira derrota, a resolução do problema passou para a competência do governo federal. O ministro da Guerra, Carlos Bittencourt, preparou uma quarta expedição que foi composta por 6 mil homens e chefiada pelo general Artur Oscar. Fortemente armados, os soldados cercaram por três meses o arraial de Canudos, que sofreu forte bombardeio e depois foi invadido. O arraial foi completamente destruído a 5 de outubro de 1897. Os sertanejos de Canudos, homens, mulheres, velhos e crianças, foram massacrados pelos soldados, que tinham ordens para não fazer nenhum prisioneiro.  Antônio Conselheiro morreu em 22 de setembro de 1897, não se sabe ao certo qual foi a causa de sua morte. As razões mais citadas são ferimentos causados por uma granada, e uma forte caminheira, o cadáver de Antônio Conselheiro é encontrado enterrado no Santuário de Canudos e sua cabeça é cortada e levada como troféu pelos soldados. Todo conflito foi de comentado por Euclides da Cunha na obra Os Sertões, que era jornalista do jornal O Estado de S. Paulo. Onde apresenta uma contundente denúncia sobre o massacre dos sertanejos de Canudos, retratando-os como bravos heróis que resistiram até o fim.

terça-feira, 21 de agosto de 2012 0 comentários

Guerra de Canudos: O sertão de Antônio Conselheiro


No dia 28.07.2012 a turma do 3º ano do Centro Educacional Elo, foi acompanhada pelo professor André em uma viagem para Canudos, para estudarmos a parte histórica da cidade e nos divertir. Saímos de Euclides da Cunha em direção a Canudos, onde ao chegar fomos ao Canudos velho, onde tinha um pequeno museu.  Após fomos na cena da guerra onde tinha, por exemplo, o Hospital de sangue onde as pessoas eram enterradas. Após o guia nos deu uma pequena introdução do que foi a guerra de canudos. Ele nos falou de Antônio Conselheiro nascido em Quixeramobim em 1830, durante duas décadas rodou a Bahia e parte do Sergipe pregando a palavra de Jesus Cristo, e com seus discípulos ele construía igrejas, açudes e cemitérios. Ficou conhecido como o chefe da guerra de Canudos. Ele queria acabar com os impostos que a Republicas os impunhas, a Republica tirava as casa de pessoas pobres que batalhavam para telas. Andando com sua multidão de pessoas ele resolveu criar o Belo Monte, que era uma comunidade de paz. Mas as autoridades “roubaram” uma encomenda de madeira que vinha de Juazeiro que era pra ser para a nova igreja. As autoridades não gostaram muito de saber que Antônio Conselheiro estava indo buscar sua madeira que já havia sido paga lá em Juazeiro.  Com isso as autoridades mandam um batalhão para acabar com a festa de Antônio Conselheiro, mas ao chegar em Uauá eles foram surpreendidos. Os sertanistas foram abalados, mas nem por isso desistiram, com a chegada de mantimentos para o batalhão, os seguidores de Antônio Conselheiro saquearam tudo, onde tinha comidas e armas. A segunda demanda de guerrilheiros chegou, mas não foi imbatível para os jagunços que já estavam preparados com as armas roubadas ou largadas da primeira expedição. Na terceira expedição  que era comandado por Manuel que morreu após levar um tiro de um jagunço, que acabou abalando sua tropa toda que acabou sendo derrotada. Na quarta e ultima expedição eles cercaram o povoado rendendo a população. Antônio Conselheiro morreu em 22 de setembro com sintomas de dor de barriga, algumas pessoas falam que os guerrilheiros deceparam a cabeça dele e mostraram em via publica. Após toda a parte histórica da cidade, fomos ao Jorrinho de Canudos, onde brincamos um pouco e tomamos banho. Antes de ir embora passamos no mirante onde tem a imagem de Antônio Conselheiro e da paisagem. Chegamos em Euclides da Cunha umas 20:00. E até a próxima que não vai ter relatório nenhum!!!
domingo, 19 de agosto de 2012 0 comentários
                                    Em Busca de respostas!

No dia 28-07-2012 a turma do 3° ano do Centro Educacional Elo acompanhados pelo ilustre professor de historia André, fomos para a cidade histórica de Canudos para conhecer melhor a sua historia.

O primeiro lugar a ser visitado foi Canudos Velho, um pequeno vilarejo onde ocorreu a guerra de canudos. Lá visitamos um pequeno museu onde eram guardados objetos da guerra como: armas, munições, punhais e outros artigos usados nas guerras de antigamente. Depois fomos conhecer um pouco mais sobre Antônio Conselheiro e de Canudos.

No sertão nordestino, um movimento popular de grandes proporções originou-se em função da difícil realidade social: a fome e a miséria eram obstáculos para a sobrevivência da população. Assim, surgiu no interior da Bahia o arraio da Canudos, antiga fazenda abandonada, onde varias famílias para lá passaram a migrar. Antônio Conselheiro começou a tirar alguns fies da igreja católica e assim passou a ser mal visto pela igreja católica que teve isso como efeito a revolta dos coronéis que ocasionou uma guerra de grandes proporções no nordeste brasileiro. O governo começou a mandar expedições para destruir o povoado. A primeira expedição foi mandada para lá pelo comando de Manuel Pires que comandava 120 homens que foi vencida facilmente pelos devotos de Conselheiro. Uma outas expedição foi manda agora com 300 homens comandada pelo major Febrônio de Brito, que não consegui êxito com a equipe de soldados. A ultima expedição foi mandado agora composto por 5000 homens e comandada pelo coronel Moreira César, essa tropa de homens cercaram o arraial de Canudos e fizeram muitos ataques levando o vilarejo a ruinas e matando o líder Antônio Conselheiro.

Depois de ter conhecido muito bem a historia da revolta na república velha e ter visitados alguns lugares onde ocorreu a guerra e também o museu histórico a galera do terceirão foi se divertir no jorrinho de Canudos onde tomamos banho na bica que trás agua do açude e tirar algumas fotos para guardar de recordação. Saímos de lá por volta das 16h30minh onde tivemos uma viagem tranquila de volta pra nossa humilde residência. Com direito a muita bagunça dentro do ônibus (6)!!!!

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No dia 28.07.2012 o Terceiro ano do Centro Educacional Elo, juntamente com o professor de história André Carvalho foi realizada uma viagem pa Canudos, para conhecermos um poucos mais da história e da Guerra de Canudos. Chegando lá fomos ao Canudos velho, saber um pouco mais da história, não demorando muito fomos ao pequeno museu, onde são instalados objetos daquela guerra, como armas, munição e outros devidos armamentos. Saindo de lá fomos a Museu de Canudos aprofundar mais o conhecimento sobre a Guerra de Canudos.
A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente a população mais carente. Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Esta durou por quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força adquirida, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.
Antônio Conselheiro, era quem liderava este movimento. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais. Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de adeptos que acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se encontravam. Foram instituídas três empreitadas militares, que foram vencidas pelos seguidores de Antônio Conselheiro. Em virtude de tamanha dificuldade, o Governo Federal assumiu o comando. A quarta expedição foi organizada pelo então ministro da Guerra, Carlos Bittencourt, o que, comandados pelo general Artur Costa, apoderaram-se de Canudos e promoveram um terrível massacre, no qual muita gente inocente morreu, principalmente idosos e crianças, que só buscavam uma melhor qualidade de vida. A Comunidade de Canudos foi arrasada no dia 05 de outubro de 1897, entrando para a história como o mais intenso massacre já presenciado na história.
Depois de Descobrir fatos da Guerra , fomos para o Jorrinho onde nos divertimos muito, fomos ao Açude onde tiramos várias fotos e após voltamos para casa.
sábado, 18 de agosto de 2012 0 comentários

Relatório de Canudos

No dia 28 de julho de 2012, nós alunos do terceiro ano do Elo viajamos para Canudos com o professor de história André Carvalho, para conhecermos um pouco melhor sobre a Guerra de Canudos. Lá conhecemos o pequeno Museu, e vimos os vestígios da Guerra de Canudos, entre eles: armas, balas, chocalhos, fotos, etc. Depois conhecemos o Parque Estadual de Canudos, lugar onde verdadeiramente aconteceu a guerra, lá conhecemos a história do guerra  através do guia, que nos mostrou os vários lugares da guerra como o Hospital de Sangue, o Vale da Morte, etc. Por último fomos a cidade de Canudos, visitamos o Memorial de Canudos, onde conhecemos mais sobre Canudos , depois finalmente fomos se divertir no Jorrinho.
Enfim a viagem foi muito interessante, pois além de conhecermos a importante história de Canudos, nos divertimos muito.
Guerra de Canudos, foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de cunho religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no nordeste do Brasil.
A situação da época era desoladora, as pessoas passavam fome, a região estava sem receber chuva há um longo tempo, com isso as cabeças de gado morriam e os agricultores não tinham como plantar, o governo da recém- republica precisava de dinheiro para executar seus planos e isso se fazia presente no nordeste através da alta cobrança de impostos. Os sertanejos então passaram a acompanhar Antônio Conselheiro, pois acreditavam que ele poderia mudar essa realidade, assim fundaram o arraial de Belo Monte.
O governo acreditava que aquela comunidade era um perigo aos interesses da republica, com isso culminaram a guerra com o interesse de acabar com o arraial. As três primeiras expedições fracassaram, mas a quarta e última expedição massacrou a pobre população do arraial de aproximadamente 25 mil pessoas.

Victor Carvalho
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Relátorio de Canudos


No dia 28 de julho de 2012, a turma da 3° serie do colégio Elo foi direcionado a Canudos pelo professor André Carvalho com intuito de mostrar algo real da famosa guerra de canudos, que teve como objetivo a repressão aos poderes da república. Quando Antônio Vicente Mendes Maciel (Antônio Conselheiro) foi traído e abandonado por sua mulher começou sua caminha pelo Ceará e no Nordeste pregando e carregando cristãos por onde passava. Dessa forma descobriu um lugar no Nordeste baiano que predominava a miséria, fome e atraso econômico, Canudos, um sertão.
Excomungado pela igreja católica e pela república, Antônio conselheiro o beato que conseguiu o maior número de seguidores, instalou-se ás margens do Rio Vasa-Barris onde fundou a comunidade de Canudos com alcance de 20 mil pessoas que eram sustentadas por pequenas plantações e criação de animais fazendo frente à opressão imposta pela estrutura latifundiária. Como essa comunidade atraiu muitos sertanejos que abandonavam suas casas e levavam as suas famílias para acompanhar Conselheiro, isso cada vez mais provoca ira nos coronéis e na Igreja Católica. Então começaram a usar a imprensa para atacá-los e conseguir absorver Canudos, mas nada adiantou daí governo brasileiro lançou duas expedições de militares, mesmo assim não foram suficientes. Dessa forma essa guerra se tornou nacional e interessou até policia federal, então passou a ser uma questão de honra derrubar essa comunidade.               
O Exército era abastecido em período de guerra com armamentos, mais soldados, comida e mantimentos necessários vindos da cidade vizinha Monte Santo, para onde também eram enviados os feridos. Uma boa hora para os nordestinhos atacarem era quando chegavam ajudas. Mesmo com soldados fortemente armados,  Canudos possuia homens, mulheres e até crianças corajosas e fortes, por isso resistiram durante quatro expedições entre 1897 a 1898.                                                     
 A localidade começa a desmoronar com a morte do líder que ate hoje não se sabe de certo se foi de uma disenteria ou um pedaço de granito que o atingiu, concluem que foi dos dois. Na quarta e ultima expedição com 10 mil soldados fortemente armados destruiu Canudos, a nenhum momento o povo se rendeu muitos morriam queimados ou de facas, pois Conselheiro pregava que quem morria de bala não iria para o céu. Restaram apenas quatro pessoas: um velho, dois homens feitos e uma criança.
Foi muito interessante ir ate Canudos e sair da história de livros e conhecer um pouco da realidade. O lugar onde as pessoas daquela época viviam e hoje um sertão muito lindo com lugares históricos e turísticos, que nos foram apresentados o velho canudos que o rio cobriu e quando está baixo da margem ver a igreja.
Através dessa história apareceram varias discussões como: Antônio Conselheiro um homem bom ou um aproveitador, louco ou santo e ele criou uma sociedade em um estilo socialista mesmo sem saber?
Fatos históricos apresentados pelo jornalista Euclides da Cunha se conclui que ele foi um homem bom que por sinal tentava ajudar os outros como podia e dado como santo por seguir uma religiosidade acima de tudo, porém alguns ainda afirmam que ele possui um diagnóstico de louco, ou seja, certa conclusão uma espécie de loucura usada para o bem. Assim criou uma localidade igualitária onde se dividia tudo que possuía para se alimentar a população, mas não era um tipo de socialismo que ali existia, pois lá havia alguns ex fazendeiros que tinham melhores condições mostradas como o que doavam prata e ouro. Era uma sociedade seguida pelo cristianismo onde as pessoas eram contra a república, principalmente pela cobrança de impostos que foi necessária para melhorar a crise econômica, após a abolição da escravatura, mas os habitantes queriam viver na monarquia seguindo a religião e pregações de Antônio Conselheiro.
 A nenhum momento canudos quis acabar com a república e sim defender seus princípios monárquicos. Onde jamais se renderam e a nenhum momento faltou comida.


quinta-feira, 16 de agosto de 2012 0 comentários

A força e a fé de Canudos

No dia 28.07.12, acompanhados pelo professor André, nosso professor de história, eu e meus colegas, alunos do terceiro ano do Centro Educacional Elo, fomos a Canudos com a intenção de conhecer mais um pouco sobre sua história. Chegando lá, visitamos um pequeno museu do velho Canudos, fomos ao parque, onde ocorreu a guerra e a outro museu em Canudos.
A guerra de Canudos foi o confronto liderado por Antônio Conselheiro contra o Exército Brasileiro, no interior do estado da Bahia. Na verdade, Conselheiro não queria ser líder de uma guerra, pretendia apenas defender os direitos e ajudar da melhor forma possível o seu povo, que sofria com as novas ordens da república e pretendia consolidar a monarquia. Assim, milhares de sertanejos partiram de Canudos e guiados pelo peregrino formaram a cidadela Belo Monte, na qual acreditavam que unidos na crença e em uma salvação milagrosa poderiam ser poupados dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social do sertão. O número se seguidores de Antônio Conselheiro era bastante extenso e devido à enorme proporção que este movimento adquiriu, o governo da Bahia não conseguiu por si só segurar a grande manifestação que acontecia em seu Estado, por esta razão, pediu a interferência da República. Esta, por sua vez, também encontrou muitas dificuldades para conter os fanáticos, mandando o Exército para a cidadela. Foram quatro expedições e as três primeiras foram vencidas pelos sertanejos, somente no quarto combate, onde as forças da República já estavam mais bem equipadas e organizadas, os incansáveis guerreiros foram vencidos pelo cerco que os impediam de sair do local no qual se encontravam para buscar qualquer tipo de alimento e muitos morreram de fome. O massacre foi tamanho que não escaparam idosos, mulheres e crianças. Morreram cerca de vinte mil sertanejos, e, além disso, estima-se que cinco mil militares tenham morrido. A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de muitos prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as casas do arraial. Atualmente, o que restou de Canudos está submerso na águas do Açude de Cocorobó.
A imagem construída de Antônio Conselheiro foi de perigoso monarquista, mas ele era apenas um homem simples e justo, que não se prendia aos bens materiais, tudo no arraial era para bem comum, apenas pregava o bem e não queria ser chamado ou tratado como o Messias, pois sabia que não tinha todo esse poder. Lutava pelos direitos e melhorias de um povo que sofria pela fome, miséria, seca e falta de apoio político.
Enfim, a viagem foi cheia de descobertas e conhecimento, além de ter sido muito engraçada e divertida. Ao fim da tarde voltamos para Euclides e já estávamos ansiosos para a nossa próxima viagem!
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Guerra de Canudos


No dia 28-07-12, nosso professor de história, André, levou nossa turma do 3° ano do Centro Educacional Elo a um passeio em Canudos. Saímos daqui as 8 h e chegando lá conhecemos um pouco da Guerra de Canudos ocorrida no local.
Antônio Conselheiro nasceu em Quixeramobim em 1830 e ficou conhecido como o líder da Guerra de Canudos. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, entre estes, estava à cobrança de impostos e a volta da monarquia, por esse motivo saia pelas ruas pregando a palavra de Deus e assim conseguiu vários seguidores os quais acreditavam que poderiam ser libertados da situação de extrema pobreza na qual se encontravam. Sendo assim, não agradou muito as autoridades do local e em Outubro de 1896 ocorreu o primeiro passo para que a Guerra de Canudos acontecesse, Antônio Conselheiro havia encomendado uma quantidade de madeira, vinda de Juazeiro, para a construção da igreja nova, mas a madeira não foi entregue, embora tenha sido paga. Surgiram então algumas conversas de que os conselheiristas iriam buscar a madeira à força, o que levou as autoridades de Juazeiro a enviar um pedido de assistência ao governo estadual baiano, que manda um destacamento policial, logo após eles vão em direção a Canudos, mas a tropa é surpreendida em Uauá pelos seguidores de Antônio Conselheiro e assim houve uma quantidade maior de mortes dos conselheiristas do que do exército. O tempo foi passando e os sertanejos reforçavam os acessos ao arraial, no dia 18 de Janeiro de 1897 a segunda expedição atacou Canudos, mas foram repelidos pelos jagunços que se abasteciam com as armas abandonadas ou tomadas da tropa, eles mostravam muita coragem e habilidade militar. Em março de 1897 a terceira expedição invadiu o arraial sendo chefiada pelo coronel Antônio Moreira César que morreu no combate, deixando sua tropa desfavorecida e derrotada. A quarta e ultima expedição foi de abril até outubro de 1897, eles atacaram o arraial várias vezes, mas, os conselheiristas permaneceram firmes na batalha e após alguns conflitos a tropa conseguiu fechar o cerco sobre o arraial que existiu até o inicio de outubro. Antônio Conselheiro morreu em 22 de setembro, supostamente em decorrência de uma disenteria. Foi um longo período de guerra que ficou conhecido como um dos maiores crimes já praticados em território brasileiro.
Durante o passeio feito a Canudos analisamos o local em que ocorreram as batalhas, visitamos um pequeno museu que possuía alguns pertences dos jagunços e fomos também a outro museu que guardava muitas recordações de uma época tão sofrida pelos nordestinos. Conhecemos um local que tem uma enorme estátua de Antônio Conselheiro e vimos o açude, enfim passeamos um pouco pela Guerra ocorrida no amado Belo Monte de Antônio Conselheiro e no final da tarde voltamos para nossas casas.
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                                                  Canudos, a terra do Conselheiro.


No dia 28 de julho de 2012, nós alunos do terceiro ano do Elo viajamos para Canudos com o professor de história André Carvalho, para conhecermos um pouco melhor sobre a Guerra de Canudos. Lá fizemos diversos passeios e conhecemos lugares históricos onde houve a guerra, tanto em Canudos velho quanto em Canudos novo.
A história começa quando o Brasil passa de Monarquia para República, a qual não era aceita por muitos, inclusive por Antônio Conselheiro, líder deste movimento.  Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os “pecados” republicanos e a cobrança de impostos. Com estas ideias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de pessoas que acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se encontravam. 
Antônio Conselheiro fundou o vilarejo denominado Canudos e os sertanejos e suas famílias para lá passaram a migrar. O líder e seus devotos propagavam a salvação da alma e o povo tinha fé que seu messias os ajudariam a sair daquela situação precária. A igreja começou a perder seus fiéis para um “falso religioso” e assim ele passou a ser mal visto pela Igreja e pelos coronéis. Os mesmos faziam pressão para que o governador da Bahia acabasse com Canudos, o qual organizou expedições militares para destruir o povoado. A primeira, comandada pelo tenente Manuel Pires Ferreira, foi composta por 120 homens e terminou sendo vencida pelos fiéis de Antônio Conselheiro, que estavam sob o comando de Pajeú e João Abade. A Segunda expedição, foi composta por 300 homens e foi chefiada pelo major Febrônio de Brito, mas também foi derrotada.
Diante do fracasso, foi organizada uma terceira expedição militar composta por 5 mil homens, sob chefia do coronel Moreira César considerado pelos militares um herói do exército brasileiro. Ainda assim, a expedição foi vencida, e o coronel foi morto em combate. Fortemente armados, os soldados cercaram por três meses o arraial de Canudos, que sofreu forte bombardeio e depois foi invadido. O arraial foi completamente destruído dia 5 de outubro de 1897. Os sertanejos do povoado, homens, mulheres, velhos e crianças, foram massacrados pelos soldados.
A revolta de Canudos ocorrida nos primeiros tempos da República, mostra o descaso dos governantes com relação aos grandes problemas sociais do Brasil. Assim como as greves, as revoltas que reivindicavam melhores condições de vida foram tratadas como "casos de polícia" pelo governo republicano. A violência oficial foi usada, muitas vezes em exagero, na tentativa de calar aqueles que lutavam por direitos sociais e melhores condições de vida.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012 0 comentários

No Sertão do Conselheiro !!
No dia 28 de julho de 2012, o terceiro ano do Centro Educacional Elo, realizou mais uma viagem, essa com destino ao SERTÃO DO CONSELHEIRO, Canudos uma cidade histórica no interior da Bahia, a qual até hoje guarda traços de uma comovente guerra. O previsto para a saída da viagem era as 7:30, mas como já é de lei , meus coleguinhas e meu professor atrasaram me estresso demais com esse povo, viemos sair daqui quase 9 horas. Durante a viagem estávamos muito animados e ansiosos para a chegada a Canudos. Chegamos lá por volta das 11 horas e fomos  a Canudos Velho (a primeira Canudos), o lugar foi renomeado como Belo Monte, e passou a crescer rapidamente, essa surgiu no século XVII ás margens do rio Vaza-Barris, era uma pequena aldeia nos arredores da fazenda Canudos, Tinha mais o menos 25.000 habitantes, sendo destruída pelo Exército durante a Guerra de Canudos. A segunda Canudos surgiu por volta de 1910, sobre as ruínas de Belo Monte. Seus primeiros habitantes eram sobreviventes da guerra. Depois de uma visita do presidente Getúlio Vargas, em 1940, decidiu-se construir um açude no local. Com o término das obras, o local onde ficava Canudos desapareceu por sob as águas do tão conhecido açude de Cocorobó . Hoje Canudos Velho é um pequeno bairro do vilarejo ficou fora das águas. Lá em Canudos velho vimos o açude o qual está muito baixo, devido a seca que vem agravando bastante a região, fomos também ao museu de Canudos, o qual tinha fotos, objetos e armas da história de Belo Monte. Depois fomos ao Parque Estadual de Canudos, onde pude observa no mesmo, que é muito bem cuidado e conservado, lá se fazia presentes guias e outras escolas da região que também estavam visitando o local. O que pude perceber é que o Parque Estadual de Canudos, que preserva alguns pontos onde ocorreram as batalhas da Guerra de Canudos, dentre eles o Alto do Mário, o Alto da Favela e a sede da Fazenda Velha - onde morreu o Coronel Moreira César, conhecido como o corta-cabeças, em sua desastrada tentativa de conquistar Canudos... Depois fomos para terceira Canudos a atual cidade, onde está o Memorial de Antônio Conselheiro, mantido pela UNEB, que guarda achados arqueológicos da região, além de algumas roupas e máscaras. Durante a Guerra de Canudos Antonio Conselheiro foi  ridicularizado pela imprensa, sempre o apresentavam com um farsante que ousava, com o seu fanatismo desvairado e inconseqüente combater a República, para os redatores das folhas, era um monarquista encastelado no sertão nordestino. Quatro foram às principais expedições militares enviadas para derrotar e destruir Canudos. Na primeira, foram cem homens comandados por um tenente, vencidos depois de um violento combate corpo a corpo. A imprensa baiana começou a mandar notícias alarmantes para o Rio de Janeiro: o Conselheiro era anarquista, os sertanejos eram bárbaros. Na verdade, o Conselheiro era contra a República, pois considerava- a culpada pela miséria do povo.
A Segunda expedição, comandada por um major, contou com 250 homens. Partiu triunfante, certa da vitória fácil, voltou derrotada, tendo perdido mais de 100 soldados na batalha. No Rio o presidente Prudente de Morais ficou indignado. Mandou chamar o coronel Moreira Cesura – que ficou famoso pelas crueldades praticadas contra os federalistas em Santa Catarina – e entregou lhe o comando na nova expedição, desta vez com forças federais.
Para o governo federal, a brutal derrota dos seus soldados era demais vergonhosa.
Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palma, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados. Depois da visita ao memorial fomos almoçar não guentava mais de tanta fome, fomos a um restaurante onde fomos muito bem recebidos e a comida ainda por cima delicia demais. Depois fomos ao Jorrinho e a barragem de Canudos a qual ficamos nos divertindo e zuando por horas, por fim saímos de Canudos umas 17 horas, muito de nos estávamos cansados e dormimos um pouco, mas logo nos recuperamos e fomos aproveitar o fim de mais uma viagem que sem duvidas foi estilo do sucesso! Chegamos em Euclides por volta das 19:30 e nos despedimos de todos e nos dirigimos até nossas casas... QUE VEEEEEEEENHA MARAGOGI, BOOORA MEU BRODINHO VC TEM QUE IR, VOCÊ É DE GUEERRA !
 Camila Lima- A gatinha do terceirão











 
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