sábado, 18 de agosto de 2012

Relátorio de Canudos


No dia 28 de julho de 2012, a turma da 3° serie do colégio Elo foi direcionado a Canudos pelo professor André Carvalho com intuito de mostrar algo real da famosa guerra de canudos, que teve como objetivo a repressão aos poderes da república. Quando Antônio Vicente Mendes Maciel (Antônio Conselheiro) foi traído e abandonado por sua mulher começou sua caminha pelo Ceará e no Nordeste pregando e carregando cristãos por onde passava. Dessa forma descobriu um lugar no Nordeste baiano que predominava a miséria, fome e atraso econômico, Canudos, um sertão.
Excomungado pela igreja católica e pela república, Antônio conselheiro o beato que conseguiu o maior número de seguidores, instalou-se ás margens do Rio Vasa-Barris onde fundou a comunidade de Canudos com alcance de 20 mil pessoas que eram sustentadas por pequenas plantações e criação de animais fazendo frente à opressão imposta pela estrutura latifundiária. Como essa comunidade atraiu muitos sertanejos que abandonavam suas casas e levavam as suas famílias para acompanhar Conselheiro, isso cada vez mais provoca ira nos coronéis e na Igreja Católica. Então começaram a usar a imprensa para atacá-los e conseguir absorver Canudos, mas nada adiantou daí governo brasileiro lançou duas expedições de militares, mesmo assim não foram suficientes. Dessa forma essa guerra se tornou nacional e interessou até policia federal, então passou a ser uma questão de honra derrubar essa comunidade.               
O Exército era abastecido em período de guerra com armamentos, mais soldados, comida e mantimentos necessários vindos da cidade vizinha Monte Santo, para onde também eram enviados os feridos. Uma boa hora para os nordestinhos atacarem era quando chegavam ajudas. Mesmo com soldados fortemente armados,  Canudos possuia homens, mulheres e até crianças corajosas e fortes, por isso resistiram durante quatro expedições entre 1897 a 1898.                                                     
 A localidade começa a desmoronar com a morte do líder que ate hoje não se sabe de certo se foi de uma disenteria ou um pedaço de granito que o atingiu, concluem que foi dos dois. Na quarta e ultima expedição com 10 mil soldados fortemente armados destruiu Canudos, a nenhum momento o povo se rendeu muitos morriam queimados ou de facas, pois Conselheiro pregava que quem morria de bala não iria para o céu. Restaram apenas quatro pessoas: um velho, dois homens feitos e uma criança.
Foi muito interessante ir ate Canudos e sair da história de livros e conhecer um pouco da realidade. O lugar onde as pessoas daquela época viviam e hoje um sertão muito lindo com lugares históricos e turísticos, que nos foram apresentados o velho canudos que o rio cobriu e quando está baixo da margem ver a igreja.
Através dessa história apareceram varias discussões como: Antônio Conselheiro um homem bom ou um aproveitador, louco ou santo e ele criou uma sociedade em um estilo socialista mesmo sem saber?
Fatos históricos apresentados pelo jornalista Euclides da Cunha se conclui que ele foi um homem bom que por sinal tentava ajudar os outros como podia e dado como santo por seguir uma religiosidade acima de tudo, porém alguns ainda afirmam que ele possui um diagnóstico de louco, ou seja, certa conclusão uma espécie de loucura usada para o bem. Assim criou uma localidade igualitária onde se dividia tudo que possuía para se alimentar a população, mas não era um tipo de socialismo que ali existia, pois lá havia alguns ex fazendeiros que tinham melhores condições mostradas como o que doavam prata e ouro. Era uma sociedade seguida pelo cristianismo onde as pessoas eram contra a república, principalmente pela cobrança de impostos que foi necessária para melhorar a crise econômica, após a abolição da escravatura, mas os habitantes queriam viver na monarquia seguindo a religião e pregações de Antônio Conselheiro.
 A nenhum momento canudos quis acabar com a república e sim defender seus princípios monárquicos. Onde jamais se renderam e a nenhum momento faltou comida.


0 comentários:

Postar um comentário

 
;