Nosso professor de história,André noa acompanhou para uma viagem maravilhosa para o massacará,em busca de aprimorar nossos conhecimentos,sobre as temáticas discutidas na sala de aula.
O horário estava marcado para sair de Euclides era as 07:30h,devido ao imprevisto de ter que encher os pneus,pensando que esse era o único imprevisto,já mais passaria pela nossas cabeças que o pneu pudesse estourar e nos atrasar mais ainda.
Permanecemos parados no povoado de Nova Trindade por mais ou menos 40 minutos,depois do pneu trocado seguimos nossa viagem rumo ao massacará,antes de chegarmos passamos por alguns povoados que antecedem massacará.Como nossa região enfrenta uma das piores secas,as criações se encontravam magras e a pastagem queimada devido ao sol quente.
Chegamos ao massacará por volta das 11:00h,fomos nos reunir no centro cultural,todos a espera do do cacique para tirar todas as duvidas,mais isso teve que ser adiado durante um tempo,pelo fato do cacique estar ausente do povoado seu filho foi nos recepcionar,por sinal muito bem, contou as histórias e lendas de seus antepassados e até mesmo de seu pai.Ivan relatava com muito orgulho os fatos,nos contou também que era cacique de uma pequena tribo que se situa em Tucano,chamada de Kaimbé,
Ivan r seu pai,cacique Juvenal nos relatou também sobre as perseguições que essa tribo enfrentou,que eram feitas por coronéis que queriam se apropriar das terras índiginas .Em 1989 houve o último conflito.Algumas das lendas contadas foram: "bicho da lagoa seca",a da"serpente" e a da padroeira de massacará a "santíssima trindade".Os índios nos proporcionaram a nos juntarmos a eles e dançarmos o toré,dança tipica entre eles.Eles tentam buscar livros e ouvir histórias que revelam mais sobre suas origens pois querem aprende a falar a língua tupi-guarani.Eles realizam seus ritos sagrados de 15 em 15 dias,exaltando seu deus Tupã.Utilizam arco e flecha para a caça, mias só caçam para seu próprio consumo.
Bem depois de escutarmos as histórias e dançar o toré,bateu a fome e fomos todos almoçar,porque já se passava das 13:30h,logo em seguida fomos ver o local aonde é realizado os rituais,esse local chama-se de ocas,esses rituais só podem ser realizados entre eles,ou seja ninguém de fora pode participar.Depois fomos para a igreja que por sinal é linda,ao chegarmos tiramos varias fotos fora da mesma e ao entrarmos observamos todos os detalhes e prestávamos atenção a histórias contadas ali mesmo.
Vimos as imagens da santíssima trindade,a igreja foi construída em 1689,pelos jesuítas que tinham que catequizar os índios,na igreja tem os túmulos do coronel Américo,do Quitinio e de Alexandrino.A lenda da serpente conta que ao ser retirada as figuras da santíssima trindade a serpente que se encontra abaixo delas ira se despertar,depois da igreja fomos ate a pedra onde acredita-se que a calda da serpente se encontra.Em seguida fomos conhecer a única nascente da região,no caminho da nascente os índios continuavam a nos contar suas histórias,era perceptivo que os mesmo acreditam muito em espíritos que vivem a solta,ao voltarmos da nascente conhecemos alguns artefatos culturais cultivados ali mesmo na região.
E foi ai o fim de nossa aventura depois de nos despedirmos de todos e agradecermos a hospitalidade seguimos nosso retorno rumo a Euclides,ainda muito animados com essa aventura vinhemos o caminho todo cantado dentro do ônibus,chegamos em Euclides por volta das 19:30h,todos seguiram o caminho de casa,enfim essa foi a primeira aventura de muitas que ainda iram acontecer.
E só nos resta as lembranças dessa aventura,tenho certeza que todos gostaram!
Valeu prof° André,ate a próxima...
A viagem foi realizada no dia 5 de maio, 2012. Partimos as 8:30h, e tivemos um breve atraso decorrente de um pneu furado, chegamos ao Massacará as 10:00h, acompanhados de dois índios moradores da aldeia: Adelson e João ambos alunos de pedagogia da UNEB. Ao chegarmos a localidade fomos visitar o centro cultural para uma improvisada palestra com um dos três caciques, Juvenal, o qual não comparecia no exato momento, pois estava trabalhando. Tendo assim seu filho e também cacique em uma aldeia localizada na cidade de Tucano, Van Pereira.
Após certo tempo o cacique Juvenal chegou e contou com mais precisão e detalhes fatos que Van Pereira já havia comentado conosco. Entre todas historias contadas podemos ressaltar com maior importância as lendas e a historia do seu povo, os quais sofreram nas mãos dos coronéis José Américo, Alexandrino Dias e Quintino Lopes, que tentaram fervorosamente tomar posse das terras do seu povo, porém sem êxito graças as constantes lutas do povo kaimbé para retomar as terras que eram suas por direito. Logo após o discurso participamos da tradicional dança o Toré que eles fazem em homenagem ao deus Tupã. Uma grande oportunidade para podermos interagir com os índios.
Logo após fomos ao tão esperado almoço feito por uma senhora índia. Uma galinha caipira muito bem preparada e gostosa. Ao concluirmos essa tão maravilhosa etapa da nossa excursão, conhecer as ocas que atualmente utilizam somente para danças e rituais. Saindo de lá fomos visitar a igreja da Santíssima Trindade, a que faz parte da lenda da serpente, onde estão enterrados os coronéis citados a cima. Visitamos também a Pedra do Consolo.
Fizemos uma visita a um local chamado por eles de ilha, a qual possui uma nascente do rio Massacará com uma água cristalina e quase mineral. Ao retornar o povoado olhamos os artesanatos feito por eles, então nos despedimos desse povo que nos recebeu de uma forma tão acolhedora e partimos às 18:00h para Euclides da Cunha.
Relacionando a viagem com os conteúdos vistos em sala podemos perceber a valorização do povo indígena com sua cultura e seus costumes, que como dito por eles perderam grande parte de seu arsenal cultural e sua língua, a qual tentam resgatá-las com ajuda de historiadores e povos de mais idade. Tirando dos nossos pensamentos a preconceituosos a visão que a maioria possuía sobre eles, de um povo ignorante, preguiçoso e sem nenhum conhecimento do mundo exterior.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Lucas Novaes
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Massacará: Terra de lendas e tradições!
No dia 5 de maio de 2012 a turma do 3° ano do Centro Educacional Elo foi levada para um passeio educacional no povoado de Massacará. Junto com o professor de historia André Carvalho se reuniu na Praça Duque de Caxias as 07h30min da manhã para ir ao povoado. Saímos por voltas da 08h30min em direção do povoado indígena. Durante a viagem o pneu do micro ônibus furou e tivemos que parar e ajudar o motorista a trocar. Depois da troca feita seguimos viagem e só paramos no local planejado. Quando chegamos a Massacará uns dos índios da aldeia Kaimbe, João e Adelson, estudantes de pedagogia na UNEB nos levaram pra o centro cultura que existe no povoado, onde esperamos o cacique chegar para começar as perguntas sobre a historia local. O Cacique tinha ido a sua roça e mandou o seu filho Evangelista para que nos passasse um pouco da historia. Fizemos varias perguntas. Que em 1989 aconteceu o ultimo conflito contra fazendeiros da regiam, no povoado existem três caciques, mantem contato com outras tribos como os QUIRIRIS, festejam juntos, os professores que dão aula no povoado são de Euclides da Cunha-BA e também da localidade. Sua escola é estadual. Os Kaimbes estão tentando resgatar a sua língua que é a tupi-guarani. Fazem seus rituais com vestimentas indígenas nos sábados em 15 em 15. Usam armas típicas do índios como arco e flecha para a caça, a comida conseguida durante a caça é dividida entre a comunidade., a agricultura utilizada por eles é a de subsistência, a bebida usada em rituais é a JUREMA que pode mexer com o espirito da pessoa. Existe influencia católica e evangélica. Falam muito bem o português. O povo Kaimbe são os mais antigos do nordeste. Os seus antepassados foram escravizados. Em 1998 foi declarado lá como terra de posse dos indígenas. Tem contato com a cultura da cidade, andam com roupas normais. A dança da aldeia é o TORÉ. Na localidade Existem muitas lendas, como a do bicho da lagoa seca, a mais conhecida e respeitado a da santíssima trindade e varias outras. Fomos convidados a dançar o toré que foi muito divertido.
Depois de conhecer a historia da tribo fomos almoçar para depois irmos conhecer os pontos turísticos de Massacará. Saímos em direção das ocas que tinha perto do povoado, depois fomos para a igreja da santíssima trindade, onde diz a lenda que existe uma cobra de mais de 500 metros em baixo, que quando ela se libertar acabará com o Massacará logo depois fomos na pedra do consolo onde esta a calda da serpente. Depois saímos para a nascente de agua mineral que ficava a uns 7 km do povoado. A nascente é um lugar bem respeitado por eles por no lugar eles fazer seus rituais sagrados. E costuma a ter aparições de “defensores da natureza” no local. Lá bebemos agua direto da fonte e tiramos varias fotos em meio a natureza.
Quando voltamos da nascente passamos em uma casa de artesanato onde compramos algumas coisas e logo fomos nos despedir das pessoas que nos acolheram muito bem. Despedimos-nos do cacique Juvenal, seus filhos que nos acompanharam no passeio aos pontos turísticos e a Adelson e João. E viemos embora para a cidade onde moramos Euclides da Cunha-Ba.
No dia 05 de maio de 2012, a turma do terceiro ano e professor André, que nos levou para visitar o povoado Mássacará, dos índios Kaimbés, que fica aproximadamente 35km da cidade de Euclides da cunha. Partimos da Praça Duque de Caxias, umas 8:30, em uma viagem muito conturbada, por causa de um pneu furado no meio do caminho, atrasamos a viagem.
Ao chegamos ao povoado Mássacará, fomos bem recebidos pelos índios que levou a gente para o centro de cultura para conhecer um pouco de suas historias e suas culturas. Ivan Pereira uns dos filhos do cacique Juvenal, começou a contar as historia de seu povo, como a da Santíssima Trindade, que em um dia pai e filho saíram para caçar ao chegar à roça se separaram e o filho viu em uma moita algo se mexendo, achando que era uma caça atirou e a flecha acertou na mão do Deus tupã, e chamou seu pai que disse que o Deus tupã e o levaram para aldeia. E das brigas com os coronéis que queriam tomar suas terras. Depois com apresentações de danças, e em umas de suas dança fomos convidado para participar. Já com muita fome fomos almoça no único restaurante da aldeia, uma galinhada caipira feita por uma índia. E com a barriga cheia a gente foi conhecer umas ocas que só servia para os realiza seus eventos e rituais, depois conhecemos a igreja da Santíssima Trindade uns dos locais mais importantes para os índios, pois e um local sagrado para os índios e também onde se encontra alguns corpos de coronéis que foi enterrado quando eles tinham posse daquelas terras e a Santíssima Trindade. Depois fomos ver onde o rabo da cobra estava, a pedra do consolo onde apreciamos uma paisagem linda. Depois desse tuor dentro do povoado Mássacará, fomos para um local mais afastado do povoado, conhecer umas das únicas nascente natural em Euclides da Cunha. E voltamos para aldeia para conhecer algumas peças do artesanato local.E depois nos despedimos dos índios e voltamos para nossas casas.
- Dia 5 de maio de 2012 a turma da 3° série do colégio Elo foi direcionada pelo professor de História, André Carvalho a fazer uma viagem para o Povoado Massacará , para conhecer um pouco sobre cultura dos Índios Kaimbé. Todos nós no reunimos na frente da Lanchonete Duarte as 8:30 da manhã , Ao sairmos em direção ao Povoado Massacará , no Transporte do " Boquinha " , onde íamos acompanhados pelo Índios Adelson e João, ao decorrer da viagem aconteceu uma " tragédia " , o pneu da van furou , onde ficamos 40 minutos parado do povoado Nova Trindade , onde conhecemos uma Igreja do povoado. Ao retornarmos a viagem , e chegarmos no Povoado Massacará Adelson nos levou para o Centro Cultural onde ele levaria o Caçique Juvenal , da Tribo Kaimbé para relatar seus conhecimentos e o que vivenciou durante todo o período de sua jornada. Antes do Caçique Juvenal chegar Adelson foi relando um pouco sobre as Lendas do Massacará , O Caçique demorou um pouco a chegar pois estava na roça , mais para começar a fala o seu filho Evangelista , conhecido como Ivan Pereira , Caçique da Tribo de Tucano e Radialista, ele relatou sobre sua cultura, origem, costumes, bebidas e falou sobre as lendas. Ele contou sobre a Lenda da serpente que havia naquele lugar , onde dizia que tinha uma cobra debaixo da Igreja , que se alrgava até a Pedra do Consolo , onde essa cobra tinha mais de 500 metros , onde a cabeça está debaixo do pé do Santo. Falou sobre a Bebida Jurema , que não é alcoólica , falou porque não andam mais nus , como os Índios de antigamente , pois para ser Índios eles falaram que não é ser como os outros Índios de antigamente , é cultivar a sua cultura, levando a sua história para a vida toda . O Evangelista dialogou um pouco mais , sobre os conflitos com fazendeiros por sua terras , onde gerou algumas mortes , mais os Índios Kaimbé sairam com a vitória. onde comemoraram muito.Quando o Caçique Juvenal chegou , ele começou a falar sobre a sua história , onde ele ralou muito na vida, participou de conflitos com fazendeiros , relatou e ele está nesse posto de Caçique a mais de 30 anos. Depois de muita palestra , eles u dançaram uma dança chamada de Toré , ondes eles tem que fumar uma erva antes de toda dança e qualquer ritual. Logo após, fomos amolçar, depois de terminar o almoço fomos conhecer as Ocas , onde tiramos fotos , e depois , fomos conhecer a Igreja de Nossa Senhora da Trindade, fundada em 1686 , tiramos fotos e os Índios nos levaram até a Pedre do Consolo , um pouco mais de 10 minutos fomos até uma Nascente de aguá doce, voltamos e fomos conhecer o Artesanato, onde haviam vai peças para se vender. depois de tudo isso nos despedimos e voltamos para Euclides da Cunha , no Transporte do " Boquinha " e do Cobrador, onde chegamos bem .
Massacará
Dia 5 de maio de 2012 a turma da 3° série do colégio Elo foi direcionada pelo professor de História, André Carvalho com intuito de conhecer melhor a história e a cultura indígena que correspondia ao assunto da unidade. Então fomos a um lugar próximo que poderíamos encontrar o que procurávamos ao Massacará com a saída de Euclides da Cunha as 08h30min horas em um ônibus com toda turma e mais dois índios que nos guiaria diante nossa trajetória. Estávamos muito animados e curiosos, sem saber o que poderíamos encontrar. Ocorreu um imprevisto o pneu furou e tivemos que passar quase 1 hora em uma localidade à frente, Nova Trindade mesmo cm estresse entendemos a situação e continuamos se divertindo, altos papos, risadas e fotos. Até conhecemos um menino, Matheus que se divertiu também.
Depois de quase 2 horas de viagem chegamos ao nosso destino e Adelson e João, os índios que nos acompanhavam foram chamar o cacique Juvenal que no momento estava na roça, então eles nos encaminharam ao Centro Cultural, falou um pouco, logo depois chegou o filho do cacique Evangelista, que por sinal também tem essa denominação na cidade de Tucano. Iniciou a conversa contando sobre a história de sua aldeia que foi a primeira reconhecida no Nordeste em 1939 com a tribo caimbé abrigada na aldeia Massacará, através de conflitos tiveram mudanças de territórios.
Em 1689 padres e jesuítas que desejavam catequizar os índios, construíram uma capela com a Santíssima Trindade, a lenda conta que o coronel tirava a santa do lugar e ela sempre voltava. Diante disso outa lenda foi criada que existe uma serpente de 500 metros com a cabeça em baixo da santa e se a santa for retirada de la a serpente sairá e acabará com a localidade.
Cacique Juvenal que tem esse cargo a 30 aos possui três filhos e durante esse tempo existiu 3 conflitos por terras demarcadas pelos índios e não aceita pelos fazendeiro Zé Américo, que com um pouco de envolvimento com a guerra de Canudos foi o fim. Juvenal diz: “ minha vó disse ao meu vô que não poderia morrer sem ver Antônio Conselheiro se não, perderia a salvação”. Muito interessante à fé do povo no tal.
Dessa forma, os caimbés despovoaram seus territórios que depois de muito tempo na justiça estão povoando-as. O conflito mais recente foi em 2000 a 2001 a retirada de brancos das indígenas, por sinal hoje só possui índios ou brancos que são casados com estes que devem aderir a cultura.
Evangelista falou algo que me chamou atenção que estava em uma reunião e fizeram a proposta que os indígenas adotassem a cultura de viverem nus e não casarem com brancos. Então ele reivindicou que isso poderia fazer, mas do que adiantava viverem assim se em suas casas tinha a tecnologia, se fosse proibido o casamento com outros povos eles fugiam, porque no coração ninguém manda. Concluiu que para ser índio não precisa adotar costumes dos seus antepassados, pois a tecnologia ronda por ai e facilita as coisas. O que precisa é o espirito e conhecimento da sua cultura.
Apesar dos povos do Massacará viverem sem alguns costumes indígenas, ainda possuem espirito. Os rituais, a caça, alguns acessórios, a crença nas lendas e procuram resgatar a língua deles. Podem ter a vida normal só não podem beber álcool. Tudo isso acontece com ajuda da madrinha FUNAI que defende os direitos e valores dos índios.
A localidade é muito interessante com historias e locais como: a nascente com uma agua maravilhosa que abastece a população, a igreja, as ocas ( onde acontece os rituais), a pedra do consolo, artesanatos e a lagoa seca. Usufruímos muito dos lugares com conhecimento e varias fotos. Ficamos muito felizes da forma com que nos trataram, muito atenciosos e o encanto do indiozinho Franklin.
Um dia ótimo a comida maravilhosa, a dança toré feito por eles todos nós participamos e voltamos a Euclides satisfeitos e cansados.
A historia da Santíssima trindade. “Pai e filho saíram para caçar ao chegar na roça se separaram e o filho viu em uma moita algo se mexendo, achando que era uma caça atirou e a flecha acertou na mão do Deus tupã, ao perceber foi chamar seu pai que juntos levaram ao conhecimento de outras pessoas”.
No dia 5 de maio de 2012 a turma do terceiro ano e o professor André da escola Centro Educacional Elo se reuniram as 7:30 da manhã na frente da Lanchonete Duarte, por volta das 8:30 saímos em direção ao povoado indígena Massacará, 32 km do município Euclides da Cunha, mas no meio do cominho tivemos vários problemas com o transporte, quando chegamos no povoado da Nova Trindade resolveram trocar o pneu do ônibus que foi gasto 40 minutos Chegando na tribo os Índios Adelson e João nos levou para o Centro Cultural para falar sobre seu povo. O filho do cacique Juvenal. O Evangelista mais conhecido com Ivan Pereira cacique da tribo de Tucano e radialista, nos falou sobre tudo, de seus costumes, falou sobre suas comidas típicas e bebidas que é a Jurema que não contem teor alcoólico, do porque não andarem nus, e também falou das lendas . Umas das é a lenda da serpente que o mais velhos falam que há uma enorme cobra debaixo da igreja ate um pico onde há uma pedra, e sua cabeça está exatamente nos pés do santo. E outra fala da Lenda do Deus Tupã que um dia pai e filho foram caçar, e o menino ouviu um barulho estranho e sem hesitar ele pegou sua flecha e atirou pensando que era um bicho, mas na realidade era o Deus Tupã com a mão ensanguentada da flecha do menino...Também nos falaram que tiveram diversos atritos com os fazendeiros, morreram muitos índios mas no final ele foram os vitoriosos. No final da palestra os índios começaram a dançar o Toré, nisso eles tem um ritual que eles fumam um tipo de erva que se você engolir pode sair do seu consciente toda vez antes de dançar o toré. Eles nos convidaram para dançar e todos da turma entram no clima. Após todos dançarem fomos almoça, comemos e depois fomos visitar a Igreja Nossa Senhora da Trindade fundada em 1686. Após pegamos a estrada e fomos para um riacho que a água era muito limpa e poderia ser bebida, a paisagem era muito bonita e todos adoraram, após voltamos para o território e fomos visitar uma casa onde uma mulher vendia artesanato, como já estava escurecendo fomos nos despedir do cacique Juvenal, nisso todos queriam tirar fotos com o arco e flecha, por volta de umas 17:30 voltamos para a cidade, todos ainda em clima de festa. Quando deu umas 19:00 chegamos na cidade e voltamos para nossas casas.
A turma do 3º ano do centro educacional elo ,no dia 05-05-12 , realizou uma viagem ao massacará , com o intuito de conhecer melhor a história do índio .O Brasil é e sempre foi ,desde a sua formação uma nação plural , ou melhor , um país onde convivem vários povos , em especial os cerca de 200 povos indígenas , que falam perto de 170 línguas diversas , com visões de mundo e referências históricas próprias e com uma população de aproximadamente 250 mil indivíduos. Muito pouco se pensarmos que esse número pode ter estado próximo dos dez milhões quando os primeiros colonizadores portugueses aqui chegaram .
Ao chegar no massacará , tivemos a oportunidade de desfrutar da cultura dos Kaimbé , que são originários da missão da santíssima trindade de massacará , reunindo bandos de diversas etnias que perambulavam pela região , principalmente a kariri .Foi uma das missões estabelecidas no sertão nordestino , provavelmente por jesuítas .Os kaimbé são , hoje,basicamente, agricultores de subsistência ,destinando ao mercado apenas o mínimo necessário à aquisição de produtos industrializados. O trançado constitui na principal modalidade do seu artesanato , cuja comercialização é realizada de forma esporádica , nas pequenas feiras de massacará e povoados vizinhos .
Na visão da nossa sociedade ser Índio é andar nu , mas na verdade não funciona desse jeito , como quaisquer outras sociedades , as dos povos indígenas passam por transformações , basta olhar os livros de história do Brasil para ver que nós não vivemos nem nos comportamos do mesmo modo que nossos antepassados e nem por isso somos mais ou menos brasileiros do que eles .O mesmo acontece com os índios , o fato de não andarem nus não os tornam menos índios .
Portanto , a viagem ao massacará foi de suma importância , uma vez que é essencial para cada brasileiro conhecer melhor seu patrimônio histórico e cultural , aprendemos de tudo um pouco com eles e vice-versa . Só falta mesmo por em prática .
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Maria Carolina
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Massacará, um lugar cheio de encanto e magia!
No dia 05-05-12, nosso professor de história, André, levou a turma do 3° ano do Centro Educacional Elo, a um passeio em destino ao Massacará, fomos com o objetivo de conhecer um pouco da cultura indígena dos índios Kaimbés, que moram próximo ao nosso município de Euclides da Cunha.
Marcamos para sair daqui às 7:30, mas devido a alguns atrasos saímos às 8:30. Tudo estava dando certo, até chegarmos ao povoado de Nova Trindade onde o pneu do nosso ônibus furou e teve que ser trocado, isso levou alguns minutos, atrasando um pouco a nossa viagem. Finalmente chegamos ao Massacará, e fomos levados por dois índios ao Centro Cultural, eles haviam saído daqui com a gente. Ao chegar ao centro, fomos bem recebidos e logo após chegou Evangelista, filho do Cacique Juvenal. Ele nos contou um pouco de como eles viviam lá, dizendo que muitas pessoas chegavam achando que eles viviam nus, pintados e que moravam em ocas. Mostrou-nos que não era bem assim, que eles eram índios e que se vestiam normais, mas os seus costumes permaneciam os mesmos dentro de cada um, falou também que se vestiam e pintavam nas festas que eles realizavam, que faziam uma bebida própria que era a Jurema e que caçavam preás e pássaros para comer, não retiravam nada além do necessário para sobreviver da natureza. Evangelista nos disse que a Aldeia dos Índios Kaimbés é a mais antiga de todo o Nordeste e que em 1938 foi declarada como terra indígena, nos explicou o significado dos nomes Kaimbé e Massacará. Kaimbé é devido ao Imbé que eles utilizavam então ficou conhecido como Kaimbé, e Massacará era uma massa que eles usavam a qual tinham que buscá-la, então o nome Massacará. Contou-nos também algumas lendas, como a do Bicho da Lagoa seca, da Serpente e do Deus Tupã. A lenda da serpente diz que uma enorme serpente vive debaixo da terra, onde sua cabeça se localiza exatamente nos pés da santa, a qual se retirada acordará a serpente causando um enorme estrago em toda a aldeia. A lenda do Deus Tupã, diz em um certo dia um pai saiu para caçar com seu filho, cada um foi para um lado, e o menino ouviu algo se mexer atrás de uma moita, sem hesitar pegou o arco e a fecha e atirou, o Deus colocou a mão na frente para se defender e o garoto percebeu que não era nenhum bicho e começou a chamar seu pai, quando ele chegou disse para o menino que ali era o seu Deus Tupã e foram correndo chamar os outros da tribo para verem, chegando lá o Deus continuava no mesmo lugar, então eles pegaram-no e levaram para a aldeia, mas no outro dia a imagem do Deus Tupã voltava para o mesmo lugar, as tentativas de manter Tupã na aldeia foram muitas, até colocaram em um baú com chaves e cadeados, mas não adiantava a imagem sempre voltava para o mesmo lugar onde havia sido encontrado, foi quando eles tiveram a idéia de construir uma igreja no lugar onde Deus Tupã havia sido encontrado, assim a imagem não iria precisar sair mais do lugar. Ele nos disse que houve 3 conflitos para a conquista do território, alguns índios saíram machucados mas eles conseguiram a vitória. Passados alguns minutos cacique Juvenal chegou e começou a nos contar um pouco de sua vida, nos disse que tinham mais dois caciques na tribo, mas eles viviam em harmonia e faziam festas juntos. Contou-nos também dos coronéis que tentaram tomar a posse de suas terras, inúmeras vezes, como, José Américo e Alexandrino Dias Guimarães. Disse-nos que eles não falavam nenhuma outra língua além do português, mas que estavam tentando recuperá-la. Contou-nos que uma vez uns fazendeiros desejavam a posse de um rio que pertenciam ao seu território, em troca eles iriam receber 7 cabeças de gado. Pensaram bem e decidiram aceitar o acordo, no outro dia chegou a cabeça de um animal, eles trataram e comeram, logo após foram chegando sucessivas cabeças até completarem as 7. Depois que as cabeças pararam de chegar, eles foram atrás dos fazendeiros para saber quando iriam receber os animais prometidos, foi quando o fazendeiro disse que já havia mandado as cabeças. Os índios ficaram muito decepcionados e depois de muito tempo conseguiram reaver a posse de sua terra. Falou-nos um pouco da Funai, programa de proteção para os índios. Depois de contadas as histórias alguns índios se vestiram e dançaram o Toré, dança típica deles, onde possuem o hábito de fumar antes de dançar, participamos da dança, foi muito legal e divertido.
Já passava do meio dia e fomos almoçar, logo após visitamos um local onde tem algumas ocas abertas, lá eles fazem as suas comemorações, dançam, se divertem e bebem a Jurema, somente eles participam desse ritual e essa bebida pode mexer um pouco com o estado de espírito da pessoa. Depois fomos para a Igreja, subimos uma serra e chegando lá em cima a vista era muito bonita e a igreja também, ela foi construída em 1689 e até hoje é preservada pelos índios da região, no seu interior encontramos alguns túmulos de pessoas ricas daquele tempo. Fomos ver a pedra do consolo, onde diz à lenda que está o rabo da serpente, um lugar alto e bastante bonito, tiramos várias fotos. Logo após, fomos à fazenda Ilha, onde fica o rio dos índios, percorremos 5 km de ônibus e 1 km andando, mas valeu à pena, pois a água era muito limpa e parecia mineral. Um índio nos contou que um dia, uma mulher da tribo veio lavar roupa e tomar banho, ao ir embora ela esqueceu seu pente e voltou para pega-lo, ao chegar tinha outra mulher sentada em uma pedra penteando seus cabelos, ela correu e não voltou mais. Para finalizar fomos ao artesanato, eles vendiam cocás, brincos, chocalhos, arco e fecha, tiramos fotos, nos despedimos dos índios e do cacique e infelizmente vinhemos embora.
O passeio foi ótimo, nos divertimos bastante além de conhecer mais sobre a cultura dos índios, um povo muito sofrido e escravizado, mas que até hoje vive levando em seus corações o legado deixado por seus antepassados. Porque afinal índio é isso, ter orgulho de sua história e levá-la sempre em qualquer lugar.
Marcamos para sair daqui às 7:30, mas devido a alguns atrasos saímos às 8:30. Tudo estava dando certo, até chegarmos ao povoado de Nova Trindade onde o pneu do nosso ônibus furou e teve que ser trocado, isso levou alguns minutos, atrasando um pouco a nossa viagem. Finalmente chegamos ao Massacará, e fomos levados por dois índios ao Centro Cultural, eles haviam saído daqui com a gente. Ao chegar ao centro, fomos bem recebidos e logo após chegou Evangelista, filho do Cacique Juvenal. Ele nos contou um pouco de como eles viviam lá, dizendo que muitas pessoas chegavam achando que eles viviam nus, pintados e que moravam em ocas. Mostrou-nos que não era bem assim, que eles eram índios e que se vestiam normais, mas os seus costumes permaneciam os mesmos dentro de cada um, falou também que se vestiam e pintavam nas festas que eles realizavam, que faziam uma bebida própria que era a Jurema e que caçavam preás e pássaros para comer, não retiravam nada além do necessário para sobreviver da natureza. Evangelista nos disse que a Aldeia dos Índios Kaimbés é a mais antiga de todo o Nordeste e que em 1938 foi declarada como terra indígena, nos explicou o significado dos nomes Kaimbé e Massacará. Kaimbé é devido ao Imbé que eles utilizavam então ficou conhecido como Kaimbé, e Massacará era uma massa que eles usavam a qual tinham que buscá-la, então o nome Massacará. Contou-nos também algumas lendas, como a do Bicho da Lagoa seca, da Serpente e do Deus Tupã. A lenda da serpente diz que uma enorme serpente vive debaixo da terra, onde sua cabeça se localiza exatamente nos pés da santa, a qual se retirada acordará a serpente causando um enorme estrago em toda a aldeia. A lenda do Deus Tupã, diz em um certo dia um pai saiu para caçar com seu filho, cada um foi para um lado, e o menino ouviu algo se mexer atrás de uma moita, sem hesitar pegou o arco e a fecha e atirou, o Deus colocou a mão na frente para se defender e o garoto percebeu que não era nenhum bicho e começou a chamar seu pai, quando ele chegou disse para o menino que ali era o seu Deus Tupã e foram correndo chamar os outros da tribo para verem, chegando lá o Deus continuava no mesmo lugar, então eles pegaram-no e levaram para a aldeia, mas no outro dia a imagem do Deus Tupã voltava para o mesmo lugar, as tentativas de manter Tupã na aldeia foram muitas, até colocaram em um baú com chaves e cadeados, mas não adiantava a imagem sempre voltava para o mesmo lugar onde havia sido encontrado, foi quando eles tiveram a idéia de construir uma igreja no lugar onde Deus Tupã havia sido encontrado, assim a imagem não iria precisar sair mais do lugar. Ele nos disse que houve 3 conflitos para a conquista do território, alguns índios saíram machucados mas eles conseguiram a vitória. Passados alguns minutos cacique Juvenal chegou e começou a nos contar um pouco de sua vida, nos disse que tinham mais dois caciques na tribo, mas eles viviam em harmonia e faziam festas juntos. Contou-nos também dos coronéis que tentaram tomar a posse de suas terras, inúmeras vezes, como, José Américo e Alexandrino Dias Guimarães. Disse-nos que eles não falavam nenhuma outra língua além do português, mas que estavam tentando recuperá-la. Contou-nos que uma vez uns fazendeiros desejavam a posse de um rio que pertenciam ao seu território, em troca eles iriam receber 7 cabeças de gado. Pensaram bem e decidiram aceitar o acordo, no outro dia chegou a cabeça de um animal, eles trataram e comeram, logo após foram chegando sucessivas cabeças até completarem as 7. Depois que as cabeças pararam de chegar, eles foram atrás dos fazendeiros para saber quando iriam receber os animais prometidos, foi quando o fazendeiro disse que já havia mandado as cabeças. Os índios ficaram muito decepcionados e depois de muito tempo conseguiram reaver a posse de sua terra. Falou-nos um pouco da Funai, programa de proteção para os índios. Depois de contadas as histórias alguns índios se vestiram e dançaram o Toré, dança típica deles, onde possuem o hábito de fumar antes de dançar, participamos da dança, foi muito legal e divertido.
Já passava do meio dia e fomos almoçar, logo após visitamos um local onde tem algumas ocas abertas, lá eles fazem as suas comemorações, dançam, se divertem e bebem a Jurema, somente eles participam desse ritual e essa bebida pode mexer um pouco com o estado de espírito da pessoa. Depois fomos para a Igreja, subimos uma serra e chegando lá em cima a vista era muito bonita e a igreja também, ela foi construída em 1689 e até hoje é preservada pelos índios da região, no seu interior encontramos alguns túmulos de pessoas ricas daquele tempo. Fomos ver a pedra do consolo, onde diz à lenda que está o rabo da serpente, um lugar alto e bastante bonito, tiramos várias fotos. Logo após, fomos à fazenda Ilha, onde fica o rio dos índios, percorremos 5 km de ônibus e 1 km andando, mas valeu à pena, pois a água era muito limpa e parecia mineral. Um índio nos contou que um dia, uma mulher da tribo veio lavar roupa e tomar banho, ao ir embora ela esqueceu seu pente e voltou para pega-lo, ao chegar tinha outra mulher sentada em uma pedra penteando seus cabelos, ela correu e não voltou mais. Para finalizar fomos ao artesanato, eles vendiam cocás, brincos, chocalhos, arco e fecha, tiramos fotos, nos despedimos dos índios e do cacique e infelizmente vinhemos embora.
O passeio foi ótimo, nos divertimos bastante além de conhecer mais sobre a cultura dos índios, um povo muito sofrido e escravizado, mas que até hoje vive levando em seus corações o legado deixado por seus antepassados. Porque afinal índio é isso, ter orgulho de sua história e levá-la sempre em qualquer lugar.
Em um sábado, no dia 5 de maio de 2012 ás 8:00h da manhã, a turma do terceiro ano do Centro Educacional Elo juntamente com dois índios partiram de Euclides da Cunha-BA em direção a Massacará-BA, onde reside a aldeia indígena Kaimbé. Aproximadamente do povoado Nova Trindade o pneu do ônibus furou, atrasando a nossa viagem em 40min. Após algumas horas chegamos a Massacará, fomos muito bem recebidos, os índios nos conduziram ate o Centro Cultural e lá aguardamos a chegada do Cacique Juvenal. Enquanto ele não chegava o seu filho, Evangelista, foi contando algumas das histórias e costumes do seu povo. Todos muitos concentrados e fazendo perguntas, estamos muito interessados em suas lendas e crendices. O Cacique chegou e contou sobre os conflitos com os coronéis e percebemos o sofrimento do povo indígena durante esses longos anos. Após a palestra, os índios fizeram a apresentação do Toré, encerrando a apresentação com o professor e todos os alunos dançando.
Fizemos uma pausa para almoçar e logo depois continuamos o passeio, visitando as ocas, porém eles não habitam nelas, as suas reuniões e apresentações acontecem lá. Fomos à igreja da Santíssima Trindade, o padroeiro do Massacará, que foi construída pelos padres Jesuítas em 1689. Depois visitamos a pedra do consolo e ficamos observando a paisagem por um tempo. Seguimos em uma trilha em direção ao Rio Massacará, que abastece todo o povoado . Por fim conhecemos os artesanatos brincos, colares, cocá e chocalho todos bem trabalhados.
Já estava ficando tarde e tínhamos que voltar, nos despedimos dos índios e do cacique e agradecemos a sua hospitalidade. Voltamos para casa encantados com a cultura indígena e pretendemos voltar em breve.
Viagem ao Massacará
No dia 05 do 05 de 2012, o professor de história André Carvalho levou a nossa turma do terceiro ano do Elo para o Massacará para conhecer um pouco da cultura dos índios, um pouco da história deles e da nossa também. Saímos de Euclides da Cunha as 08:30 da manhã com dois índios que iriam nos levar até lá. Estávamos todos muito animados e ansiosos no ônibus, sempre brincando, cantando, conversando e imaginando como seria ótimo aquele passeio. Por um pequeno descuido do motorista que nos estressou muito, o pneu furou e ficamos quase uma hora parados na Nova Trindade enquanto ele trocava o furado por um novo. Mas, mesmo com o acontecido, em nenhum momento desanimamos com a viagem.
Ao chegar lá, o índio Adelson que viajou conosco, foi falar com o cacique para avisar que estávamos lá. Em seguida, fomos ao Centro Cultural para conhecer um pouco da história dos mesmos. Inicialmente, Adelson contou para nós um pouco da sua história enquanto o cacique e seu filho chegavam lá. Falou que a sua tribo, índios Kaimbé, foram os primeiros reconhecidos do nordeste, explicou para nós a origem Dos nomes “Kaimbé” e “Massacará”, contou algumas lendas da região como a do bicho da lagoa seca e a da serpente e finalmente o cacique chegou.
Juvenal e seu filho Evangelista ou Ivan Pereira como era conhecido, contaram a história da Santíssima Trindade que foi encontrada por um índio e seu filho que tinham ido caçar e separaram-se quando o filho do índio viu alguma coisa se mexer e atirou na mão do Deus deles, Deus Tupan, o qual foi levado para o Massacará e retirado de lá pelo Coronel para ser levado a Kaimbé que antigamente era ligado a Vila do Massacará, voltou para o mesmo lugar de origem, onde ninguém conseguia explicar como ele tinha voltado para lá, então foi decidido que o lugar dele era realmente na igreja do Massacará, onde permanece até hoje.
Após a explicação dos caciques, houve uma apresentação de dança chamada Toré, que os índios dançaram para nós, a qual acabamos participando e dançando junto com eles. Em seguida, fomos almoçar, pois já estávamos famintos e depois do almoço fomos conhecer o lugar onde os índios faziam as festas, onde tinha as ocas e logo após, fomos conhecer a igreja e lá estavam a Santíssima Trindade e alguns túmulos dos mais ricos daquela época, como os Coronéis. Muitos acreditam que se retirada a Santíssima Trindade daquele lugar, a serpente de 500 metros que fica embaixo da igreja irá sair dali e acabar com todo o município de Massacará. Em seguida Fomos à pedra onde dizem estar a calda da serpente. Seguimos viagem e fomos ver a nascente, onde eles acreditavam muito que coisas extraordinárias já aconteceram lá. É um lugar de muito respeito e é muito bonito.
Ao voltarmos de lá, fomos nos despedir do cacique e de todos aqueles moradores que nos acolheram muito bem e acabamos levando algumas lembrancinhas, como brincos da lojinha de artesanato. Retornamos a Euclides todos muito alegres, cansados e sem nenhum arrependimento da nossa ótima viagem, a primeira de muitas outras que irão vir.
Sábado, 05/05/2012, foi a data da viagem realizada à comunidade indígena do massacará, está com o objetivo de conhecer mais sobre a cultura e os costumes de seu povo. Saímos de Euclides da Cunha ainda pela manhã acompanhados de dois moradores, Adelson e João, que foram nossos guias dentro da pequena aldeia.
Logo na chegada ao massacará, ouvimos do filho do Cacique, Van Pereira, algumas histórias antigas do povo Kaimbé, enquanto aguardávamos a chegada de um dos Caciques da aldeia, Juvenal. Passado um tempo, ele chegou, e pode nos contar com mais precisão sobre muitos acontecimentos já ocorridos no local, afinal de contas ele foi um dos pioneiros de muitas conquistas daquele povo. O que se pode notar do Cacique é que ele é um homem experiente e que passou por grandes dificuldades na vida à procura de trazer melhorias para sua comunidade, que como foi contado por ele e seu filho, era bastante perseguida por coronéis da região, que tentavam ocupar as terras que eram suas por direito. Um ponto que é importante destacar é a valorização do povo com a sua cultura, que percebem que foi sendo perdido com o passar do tempo, e agora estão tentando resgatá-las, até mesmo sua língua de origem, que nenhum integrante da aldeia sabe falar com precisão, mas estão tentado recuperá-la.
Após ouvirmos algumas histórias do povo Kaimbé, foi a hora de conhecer sua cultura, os índios nos mostraram uma dança realizada por eles em festas e rituais, o Toré, e nos chamaram inclusive para participar, sendo que esta interação com eles foi muito positiva, nos deixando assim mais a vontade com seu povo.
Depois, foi a vez de visitarmos os pontos mais importantes da comunidade. Primeiro fomos à oca, que não é utilizada mais para moradia, apenas para realização de festas e rituais. Em seguida conhecemos a igreja da Santíssima Trindade, o local mais importante da aldeia, que é muito preservada por eles, pois lá está guardada a imagem da Santíssima Trindade, algo de muito valor para todos, e lá também se encontra enterrado o corpo de alguns dos coronéis que os perseguiram tanto. Após visitarmos a igreja fomos à Pedra do Consolo, outro lugar de grande valor cultural. Mas o Massacará não é feito apenas de histórias, podemos conhecer também um lugar muito belo da localidade, que é um pequeno rio que se encontra próximo a aldeia. E na volta do rio, fomos apresentados ao artesanato local, colares feitos de sementes, brincos de penas de aves etc. Podemos ver também uma arma que eles utilizam para a caça, o arco e flecha.
Enfim, a viagem para a aldeia do Massacará trouxe-nos uma visão diferente sobre o povo indígena do nosso município, conhecendo um pouco sobre suas histórias, seus costumes e valores, e tivemos privilégio de absorver um pouco mais da cultura indígena.Gelson Dias.
No dia 05 de maio de 2012, o terceiro ano do Centro Educacional Elo realizou uma viagem ao povoado de Massacará, tendo em vista a busca de novos conhecimentos, a viagem foi realizada pelo professor de história da turma, o qual nos acompanhou a viagem toda.
O previsto para saída de Euclides da Cunha, era as 7:30, mas como toda viagem tem imprevistos, essa não foi diferente, imprevistos surgiram e acabamos nos atrasando um pouco, saímos de Euclides quase 9 horas, durante a viagem nos acompanharam os índios, João e Adelson.Chegando ao povoado de Nova Trindade o pneu do ônibus que nós estávamos furou, e tivemos que parar para trocar, ficamos uns 40 minutos no povoado, lá fizemos amizade com um garotinho chamado Matheus, o qual simpatizou muito com a turma e ficou um bom tempo trocando idéias com a turma. Depois de muito esperar seguimos viagem, ao tão aguardado Massacará, depois de Nova trindade ainda passamos por mais o menos dois povoados, durante o caminho observamos o quanto a seca estava agravando nossa região, animais morrendo de fome, magros por sinal, tudo isso encontrávamos nas roças e no meio da estrada. Chegamos ao Massacará, por volta das 11 horas, chegando lá fomos ao Centro Cultural de Massacará,onde ficamos por aproximadamente 2 horas, ouvindo os relatos dos índios, dentre eles estava presente o cacique Juvenal e seus filhos, um dos filhos de seu Juvenal, chama-se Evangelista Pereira que é cacique ta tribo Kaimbé de Tucano. Os índios passaram a contar história do seu passado e do seu dia-dia, nos seus discursos narraram as perseguições que sofreram ao decorrer do tempo por causa daquela terra. Frisaram também no interesse e nas inúmeras tentativas dos coronéis daquela região tomar o território, entre esses coronéis estão Alexandrino Dias Guimarães e José Américo, o que pude perceber na fala desses índios que o pior coronel foi José Américo, o segundo de uma geração de três coronéis em Massacará, na época José Américo era um dos homens mais ricos e temidos da região,em 1989 houve o último conflito. As lendas faladas foram a do Bicho da Lagoa Seca, da Serpente e a da santíssima trindade que inclusive é a padroeira de Massacará. Junto com os índios participamos do Toré , o Toré é uma dança tradicional deles, que é composta de 5 coreografias diferentes. Os índios de Massacará são da tribo Kaimbé, a qual tem 3 caciques, eles mantém contato com os Quiriris, e sempre festejam algo juntos. Em Massacará a escola é estadual, eles estão tentando resgatar a língua tupi-guarani. Fazem rituais com vestimentas indígena aos sábados de 15 em para o Deus Tupã.Usam também arco e flecha para caçar em grupos, caçam pássaros, tatus e preás, após a caça dividem a comida,eles não vendem o que caçam porque seria contra os princípios deles (agricultura de subsistência), tem também a Jurema que é uma bebida usada no ritual, é uma bebida que pode mexer com o espírito da pessoa. Lá a religião é liver, tem a influência católica, evangélica... Cada um escolhe a religião que quiser. Eles falam muito bem português, com exceção dos mais velhos, o povo Kaimbé são os mais antigos do Nordeste. Em 1938 lá foi declarado como terra indígena, a primeira da Bahia... Depois do almoço fomos as ocas, onde os índios fazem suas danças e seus rituais,os rituais são fechados para outras pessoas que não seja da tribo, nesse rituais eles bebem a Jurema como já citei, é uma bebida alucinógena que segundo os índios as pessoas de pouca condição espiritual não pode experimentar. Depois disso seguimos para Igreja da Santíssima Trindade localizada em um morro. A igreja foi construída em 1689 pelos padres Jesuítas que tinham como missão catequizar os índios, na igreja vimos a imagem a qual os índios dizem que foi achada por 2 caçadores(Santissima Trindade),visitamos o túmulo do Coronel José Américo e do Quintinio Lopes de Castro e seu filho Alexandrino Dias Guimarães, o qual era juiz em Senhor do Bonfim ,ele foi uma figura muito importante por lá, na igreja encontramos também flores,velas,fotos agradecendo alguma benção recebida.Diziam que abaixo do altar, estava a cabeça da serpente, onde diziam que se tirasse a imagem daquela região libertava a tão temida serpente. Depois fomos para a pedra do consolo onde segundo a lenda fica a calda da serpente, a pedra do Consolo era conhecida por quando uma pessoa estivesse triste e fosse lá voltaria alegre. Em seguida fomos para a fazenda Ilha, onde fica a nascente do rio Massacará e o casarão do Coronel Zé Américo (estivemos no pé do monte, onde situava o casarão... Nessa fazenda fica a nascente do rio Massacará. Foi bastante notável que os índios acreditam muito nos espíritos da floresta, inclusive eles nos pediram para entrar com respeito, depois de visitarmos o rio fomos visitar o artesanato no povoado de Massacará, e por fim nos despedimos e agradecemos de todo os índios que nos acompanharam e nos guiaram . Na volta a Euclides , quase viramos o ônibus, estávamos muito animados,pulávamos e dançamos sem parar ,alguns colegas estavam cansados mas mesmo assim acabavam-se de dar risadae tentavam interagir com todos , chegamos em Euclides quase as vinte horas, nos despedimos de todos nossos amigos e seguimos para nossas residências, todos muito alegres e realizados com a maravilhosa viagem que tínhamos acabado de realizar ,porém tristes por ter passado muito rápido .
Dia 05/05/2012, eu e meus colegas, alunos do 3° ano do Centro Educacional Elo, guiados pelo professor André, nosso professor de história, fomos ao Massacará, com o objetivo de conhecer e aprender mais um pouco sobre a cultura indígena e os índios Kaímbe.
Estava marcado para sairmos daqui às 07h30min, mas com alguns atrasos, saímos às 08h30min. No povoado de Nova Trindade, o pneu do ônibus estourou e tivemos que esperar uns 20min até que o motorista conseguisse trocá-lo. Seguimos viagem e ao chegar ao Massacará fomos levados ao centro cultural de lá. Onde fomos recepcionados por um índio, que até tinha vindo no ônibus conosco, depois chegou o filho do cacique Juvenal, Evangelista, que nos contou muitas histórias. Ele nos contou que a aldeia Kaímbe é a aldeia indígena mais antiga de todo o nordeste e que houveram 3 batalhas entre eles e alguns fazendeiros, para que conseguissem definitivamente tomar posse das terras que eram deles. Contou também a origem do nome Kaimbé e Massacará. O nome Kaimbé veio porque eles utilizavam muito o imbé e tinham que buscá-lo, por isso o nome Kaímbe, e o nome Massacará surgiu porque eles também utilizavam muito o cará, que era uma massa, por isso Massacará. Perguntamos se eles se pintavam e usavam roupas de palha ou pena, e se falavam alguma língua indígena. Ele respondeu que se pintavam e usavam essas roupas sim, e que não falavam outra língua, mas estavam tentando resgatá-la. Ele disse que os índios podiam deixar de usar aquelas roupas ou que podiam ser o que quisessem, sem nunca deixar de ser índio, pois o que valia mesmo era o que eles levavam no coração, era que eles tinham a consciência que eram índios e nunca deixariam de ser. Ele nos contou algumas lendas como a da serpente e a do Deus Tupã. A lenda da serpente diz que há uma serpente enorme embaixo da Santíssima Trindade que fica na igreja, e ela é tão grande que vai de lá até uma pedra, com distância, aproximadamente, de 500 metros, e se a Santíssima Trindade for retirada do seu local, essa cobra vai acordar e destruir tudo. A lenda do Deus Tupã diz que o pai e o filho saíram para caçar, cada um foi para um lado, quando o filho viu algo a se mover atrás de uma moita, não pensou duas vezes e atirou, a flecha pegou na mão do homem, o filho assustado correu e chamou pai, o pai logo que viu falou que era o Deus Tupã. Foram contar aquela novidade pra os fazendeiros que pegaram a imagem e a levaram pra longe dali, mas não adiantava ela sempre voltava para o mesmo lugar, então, prenderam-na num baú cheio de correntes, mas do mesmo jeito não adiantava a estátua voltava pra o mesmo local, onde havia sido encontrada. Por isso, a igreja foi construída ali mesmo.
O cacique Juvenal chegou e continuaram as histórias. Na aldeia possuem ele e mais dois caciques, e cada um têm seu grupo, todos se reúnem em danças e festas. O cacique nos contou uma história de quando uns fazendeiros os enganaram, eles trocaram o rio que os abastecia por sete cabeças de gado, passaram-se alguns dias e chegou a primeira cabeça, somente a cabeça do gado, eles a trataram e comeram, passaram alguns dias e foram chegando as outras até completar sete. Os índios foram atrás do gado prometido e o fazendeiro não quis conversa dizendo que já havia mandado as sete cabeças. Vendo que haviam sido enganados eles não desistiram, lutaram e conseguiram de volta o rio que era deles.
Depois de muitas histórias, chegaram mais alguns índios e dançaram o Toré, uma dança muito realizada por eles, nós também fomos convidados a dançar e participamos muito contentes e animados. Paramos alguns minutos para o almoço e em seguida fomos visitar a igreja, subimos uma ladeira enorme, cheia de pedras e galhos, mas valeu a pena, pois a igreja é muito organizada e bonita. Seguindo fomos a pedra, onde diz a lenda que fica o rabo da cobra, lá é bem alto e bonito, tiramos várias fotos. Depois, fomos a uma cachoeira, que percorremos 5 km de ônibus e 1 km andando, ainda no caminho vimos uma jararaca, que passou bem perto do pé do Filipe. A cachoeira é linda e a água é muito gostosa, lá um índio nos contou que a mãe de um deles, uma vez, foi lá para tomar banho e lavar roupa, esqueceu o pente e o sabonete, voltou para pegar, foi quando viu uma mulher de cabelos muito longos em cima da pedra penteando o cabelo com o pente, ela voltou e essa mulher nunca mais foi vista, ele também nos contou outras histórias. Voltando de Lá, fomos ver o artesanato, vendiam brincos, colares, cocá e chucalho, muito legal e bem feito o trabalho deles. Ainda, utilizamos o arco e flecha e tiramos muitas fotos. Enfim, já estava ficando escuro, nós despedimos do cacique e viemos embora. Esse dia foi muito especial, que vai ficar guardado na memória, nos divertimos e curtimos bastante, tiramos muitas fotos e demos muita risada, com certeza essa viagem vai ficar marcada nas nossas vidas.
Sábado dia 06/05/2012 foi realizada uma viagem com destino ao Massacará com o propósito de conhecer mais sobre a história do nosso município e sobre os índios que habitam essa localidade. Com a companhia de dois moradores da aldeia indígena, Adelson e João, partimos pela manhã rumo ao Massacará.
Chegando lá ouvimos um pouco sobre a história dos Índios Kaimbé e do povoado de Massacará, relatado pelo filho do Cacique Juvenal, Evangelista (Vam Pereira) e pelo próprio Cacique. Temas como a habitação dos índios no povoado, a origem dos nomes Kaimbé e Massacará, a Lenda da Serpente, o Coronelismo que atuou na localidade, entre outros, foram expostos pelo Cacique e por seu filho. Logo após a palestra, alguns indígenas fizeram a apresentação do Toré, uma dança típica dos índios.
Depois da apresentação do Toré, fomos conhecer as ocas. Os índios não moram nelas, apenas festejam e fazem suas danças naquele local. Logo após fomos em direção a Igreja da Santíssima Trindade, construída pelos Jesuítas em 1689 consequência da missão em 1639. Lá estão as imagens da Santíssima Trindade, os padroeiros do Massacará. Segundo a lenda, se as imagens forem retiradas da igreja liberta uma serpente gigante que sua extensão vai da igreja até a pedra do consolo. Também na igreja está enterrado o corpo do Coronel José Américo, que matou muitos índios. Fomos também no até o córrego do Rio Massacará, local que os índios chamam de Ilha. A água desse rio é quase mineral e abastece a localidade inteira. Já no fim da tarde, antes de irmos embora, conhecemos um pouco do artesanato indígena e uma de suas armas de guerra, o arco e flecha.
Foi assim o passeio pelo Povoado de Massacará, um dos mais importantes de Euclides da Cunha. Adquirimos mais conhecimentos sobre os índios e sua história e também sobre a história de nossa cidade. Voltamos para casa com muito conhecimento na bagagem.
José Dantas Limma Netto.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Everson Matos
1 comentários
Índios,padres e coronéis:Uma viagem á Santíssima Trindade do Massacará
Num dia de sábado,05 de Maio de 2012,fizemos uma grande visita á comunidade indígena de Massacará.Chegamos às 10 horas,e fomos direto para o Centro Cultural onde o cacique Juvenal e seu filho Van Pereira ministraram uma palestra improvisada ( já que chegamos sem quase nenhum aviso) sobre aquela aldeia.
Os índios Kaimbé habitam aquela região desde antes do descobrimento do Brasil.A terra do Massacará pertencia à Casa da Torre ,do grande latifundiário Garcia D' Ávila.Em 1639,os padres jesuítas fundam a Missão da Santíssima Trindade do Massacará,uma das mais antigas do Nordeste,mas os índios contam que antes disso dois caçadores encontraram a imagem do Nosso Senhor da Trindade,numa moite de xique-xique,inclusive atingindo-a com uma flechada.A Igreja que existe lá hoje foi construída em 1689,por freis franciscanos.
Depois que dançamos o Toré,dança tradicional dos índios,fomos almoçar e posteriormente visitamos a Igreja acima citada,onde estão sepultados os outrora grandes proprietários de terra, Alexandrino Dias Guimarães,que foi uma figura muito importante em Vila Nova da Rainha (atual Senhor do Bonfim),Quintino Lopes de Castro,o primeiro Coronel do Caimbé,e o famoso Coronel José Américo Camello de Souza Velho,um dso homens masi ricos da Bahia nos tempos imperiais,e citado no Livro "Os Sertões" como inimigo de Antonio Conselheiro na Guerra de Canudos,chegando a ter algumas propriedades queimadas pelos jagunços canudenses,e caracterizado pelos índios como um horrível perseguidor dos nativos daquela região,por isso a existencia de uma lenda que diz que Cel. Zé Américo transformou-se numa grande serpente quando morreu e até hoje está aprisionado embaixo da Igreja,com a cabeça sob o altar,"sob os pés da Santíssima Trindade" como dizem os índios e sua cauda na Pedra do Consolo.
Após a visita à Igreja,seguimos para a fazenda Ilha,onde fica localizada a nascente do Rio Massacará,que tem água qause mineral.Eu estive aos pés do Monte,onde ficava localizado o casarão do Coronel José Americo,só não podendo ir até lá por causa da mata fechada.Chegamos a uma parte do Rio,experimentamos aquela água cristalina e votlamos para a aldeia,onde vimos o artesanato indígena e enfim,seguimos para Euclides da Cunha.
Portanto, o Massacará é um lugar de uma vasta cultura,que mistura elementos indígenas,católicos e históricos.Outro fato notável nos índios foi a preocupação com a preservação da natureza,fortalecida nas crenças nos espíritos protetores da floresta,da Água e da terra.Um local impressionante que superou minhas expectativas e espero voltar lá algum dia.
Por: Everson Matos.
No dia 5 de maio de 2012, os alunos do terceiro ano do colégio Centro Educacional Elo, saíram por volta das 8 horas da manhã em direção ao povoado de Massacará, com o objetivo de conhecer a história do local e dos índios que ali habitam.
No decorrer da viajem ocorreram alguns imprevistos, como o pneu que furou, mas logo foi trocado. A viajem então foi concluída e no meio do caminho sempre cantando, deu pra perceber o quanto a seca está castigando aqueles que moram naquela região. Muitos lugares secos, animais magros é o que se pode ver em toda estrada.
Assim que chegamos ao Massacará, fomos muito bem recebidos e seguimos em direção a um centro de cultura onde esperaríamos a chegada do Pajé Juvenal. Enquanto ele não chegava seu filho Evangelista, também conhecido como Ivan, pôde contar grande parte da historia dos índios kaimbé. Logo após a palestra dada pelo Pajé e por seu filho, fomos almoçar e seguimos passeio, conhecendo o local onde eles se reúnem a igreja das missões, pedra do consolo, e a nascente do rio Massacará.
Os índios da tribo kaimbé, considerados os mais velhos do nordeste, foram os primeiros habitantes de Euclides da Cunha, que se instalaram inicialmente na aldeia Massacará (Tinha esse nome, pois significa batata cará, e como eles precisavam dessa massa cará, resolveram fazer a junção desses dois nomes). Naquela região houve três conflitos com mortes, até que em 1989 ocorreu o último conflito, e em 1990 a região foi reconhecida, pertencendo então aos índios que ali habitam.
Em 1639, foi fundado por missionários jesuítas em missão catequese pelo sertão, na atual Vila de Massacará, um convento e a Igreja da Santíssima Trindade de Massacará. O convento foi destruído por referidos padres quando Marques de Pombal os expulsou do Brasil, enquanto a igreja está de pé até os dias atuais, recebendo vários fiéis. Naquela região existem muitas lendas como O bicho da lagoa seca, porém a que mais chama atenção é a lenda da serpente. Diz à lenda que na capela está o túmulo do coronel José Américo, homem muito poderoso na guerra de Canudos, chegando até a ajudar as tropas republicanas quando elas tiveram acampadas na região. Costumam dizer que o coronel transformou-se em uma serpente, e que sua cabeça estava localizada na capela da Santíssima Trindade, enquanto sua cauda estaria na de São Vicente, próximo de uma pedra rochosa, conhecida como “pedra do consolo”. Além das lendas, outro fator que chama atenção na região é sua cultura. Os povos kaimbé têm contato com outros índios, como os que habitam Banzaê (Os Quiriris), onde juntos participam de festejos. Uma dança típica deles foi apresentada, chamada de toré, onde os índios juntamente com nós alunos e professor André, pudemos dançar e ver mais de perto sua cultura. Todo sábado de 15 em 15 eles fazem seus rituais com roupas indígenas para Deus Tupã, e bebem Jurema, uma cachaça que de acordo com eles é preparada espiritualmente. Eles também participam de jogos de outras etnias. Sua agricultura é familiar, fazem caças coletivas, onde pegam pássaro, tatu, preá, etc.
Fazem parte do povoado de Massacará, os povoados de Monte Alegre, Cipó, Soares, Muriti e Caimbé.
Com a civilização os índios não se vestem mais como antes, porém fazem questão de manter a sua cultura e tradição viva. Em uma palestra dada pelo filho mais velho do Pajé, o Evangelista, ele conta que não tem vergonha de vestir suas roupas de palha, ele usa uma frase também que define toda essa mudança: “Quero ser o que você é sem deixar de ser o que sou.” Querendo deixar bem claro, que você pode ser médico, professor, pastor, advogado, dentista, católico, evangélico, mas que nunca vai deixar de ser índio, que apesar de você perder suas características físicas, o seu espírito continuará vivo. Mesmo perdendo algumas dessas características eles fazem questão de mantê-las presentes na vida daqueles que ainda estão crescendo e descobrindo a historia dos seus antepassados através da escola, a qual antes era municipal e que a partir de 2010 tornou-se estadual, com a presença de professores das proximidades, e da região como da cidade de Euclides da Cunha. Porém seu principal objetivo é resgatar a antiga linguagem dos povos Kaimbés, que foram perdidas, quando os coronéis não entendiam o que eles falavam e os proibiam a falar daquela maneira, obrigando assim a aprender outra língua, como o tupi.
Podemos enfim, aprofundar mais nossos conhecimentos sobre os índios, não só dessa região, mas como um todo, podendo perceber que ele tem papel fundamental no que somos hoje. Por volta das 6 horas, retornamos para Euclides, com muita música, risadas, e com certeza muitas lembranças desse passeio que será inesquecível. Que venha Canudos!!
Aluna: Nichole Pinheiro, 3º ano.
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