Engana-se quem acha que os índios de hoje moram em ocas e andam nus, totalmente desprovidos de conhecimento do mundo moderno. Não me surpreenderia se visse um com um tablet. Alguns possuem nível superior, falam muito bem português, com exceção dos mais velhos.
Fomos ao centro cultural, em Massacará, onde aprendemos muito sobre a cultura local. O povo kaimbé, que habita a região, é o mais antigo do nordeste. Em 1938 a região foi declarada como indígena. Dançamos Toré, uma dança local, onde nos divertimos e foi fundamental para nos interessarmos pela cultura deles.
Houve guerras entre os fazendeiros pelas terras, pois são muito férteis e abundantes em água, onde se poderia plantar qualquer coisa com certeza de que irá nascer com êxito. Houve tentativa de escravidão e golpes como o das sete cabeças de gado, onde o fazendeiro deu sete cabeças, no sentido literal, ao invés de sete bois.
O povo Kaimbé possui três caciques e mantém contato com os Quiriris. Possuem o hábito de festejarem juntos e fazem rituais para o Deus Tupã a cada 15 dias aos sábados, onde não é permitido público não-indígena. Utilizam a bebida Jurema para isso. Além de fumarem ervas em seu cachimbo. Segundo eles, elas as preparam para o que irão fazer.
Em relação a educação, a escola é estadual e possui professores tanto de Euclides da Cunha quanto de Massacará. Um fato interessante é que eles estão tentando resgatar a língua Tupi-guarani, até foi argumentado se eles poderiam se comportar como seus ancestrais. Ainda caçam em grupo com arco e flecha animais como tatu e preá. Mas não vendem o que caçam pois é contra o princípio deles de retirar somente o necessário, dividem entre si.
A agricultura é familiar de subsistência e possuem uma vasta área bastante fértil para isso. Já a religião é mista, principalmente católica e evangélica. Estão livres para escolherem a que mais se identificam.
E então aprendemos o valor de uma cultura que preserva o nosso maior bem, a natureza. Foi um prazer conhecê-los e acho que todos nós gostaríamos de visitá-los novamente.
Aluno: Adailto Neto
E então aprendemos o valor de uma cultura que preserva o nosso maior bem, a natureza. Foi um prazer conhecê-los e acho que todos nós gostaríamos de visitá-los novamente.
Aluno: Adailto Neto
1 comentários:
Serão levados em consideração os seguintes aspectos:
• Clareza na apresentação das idéias;
• Fundamentação demonstrada na abordagem;
• Capacidade de análise crítica
• Objetividade da apresentação do tema
• Criatividade;
O texto obteve êxito em todos os quesitos!
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