Nosso professor de história,André noa acompanhou para uma viagem maravilhosa para o massacará,em busca de aprimorar nossos conhecimentos,sobre as temáticas discutidas na sala de aula.
O horário estava marcado para sair de Euclides era as 07:30h,devido ao imprevisto de ter que encher os pneus,pensando que esse era o único imprevisto,já mais passaria pela nossas cabeças que o pneu pudesse estourar e nos atrasar mais ainda.
Permanecemos parados no povoado de Nova Trindade por mais ou menos 40 minutos,depois do pneu trocado seguimos nossa viagem rumo ao massacará,antes de chegarmos passamos por alguns povoados que antecedem massacará.Como nossa região enfrenta uma das piores secas,as criações se encontravam magras e a pastagem queimada devido ao sol quente.
Chegamos ao massacará por volta das 11:00h,fomos nos reunir no centro cultural,todos a espera do do cacique para tirar todas as duvidas,mais isso teve que ser adiado durante um tempo,pelo fato do cacique estar ausente do povoado seu filho foi nos recepcionar,por sinal muito bem, contou as histórias e lendas de seus antepassados e até mesmo de seu pai.Ivan relatava com muito orgulho os fatos,nos contou também que era cacique de uma pequena tribo que se situa em Tucano,chamada de Kaimbé,
Ivan r seu pai,cacique Juvenal nos relatou também sobre as perseguições que essa tribo enfrentou,que eram feitas por coronéis que queriam se apropriar das terras índiginas .Em 1989 houve o último conflito.Algumas das lendas contadas foram: "bicho da lagoa seca",a da"serpente" e a da padroeira de massacará a "santíssima trindade".Os índios nos proporcionaram a nos juntarmos a eles e dançarmos o toré,dança tipica entre eles.Eles tentam buscar livros e ouvir histórias que revelam mais sobre suas origens pois querem aprende a falar a língua tupi-guarani.Eles realizam seus ritos sagrados de 15 em 15 dias,exaltando seu deus Tupã.Utilizam arco e flecha para a caça, mias só caçam para seu próprio consumo.
Bem depois de escutarmos as histórias e dançar o toré,bateu a fome e fomos todos almoçar,porque já se passava das 13:30h,logo em seguida fomos ver o local aonde é realizado os rituais,esse local chama-se de ocas,esses rituais só podem ser realizados entre eles,ou seja ninguém de fora pode participar.Depois fomos para a igreja que por sinal é linda,ao chegarmos tiramos varias fotos fora da mesma e ao entrarmos observamos todos os detalhes e prestávamos atenção a histórias contadas ali mesmo.
Vimos as imagens da santíssima trindade,a igreja foi construída em 1689,pelos jesuítas que tinham que catequizar os índios,na igreja tem os túmulos do coronel Américo,do Quitinio e de Alexandrino.A lenda da serpente conta que ao ser retirada as figuras da santíssima trindade a serpente que se encontra abaixo delas ira se despertar,depois da igreja fomos ate a pedra onde acredita-se que a calda da serpente se encontra.Em seguida fomos conhecer a única nascente da região,no caminho da nascente os índios continuavam a nos contar suas histórias,era perceptivo que os mesmo acreditam muito em espíritos que vivem a solta,ao voltarmos da nascente conhecemos alguns artefatos culturais cultivados ali mesmo na região.
E foi ai o fim de nossa aventura depois de nos despedirmos de todos e agradecermos a hospitalidade seguimos nosso retorno rumo a Euclides,ainda muito animados com essa aventura vinhemos o caminho todo cantado dentro do ônibus,chegamos em Euclides por volta das 19:30h,todos seguiram o caminho de casa,enfim essa foi a primeira aventura de muitas que ainda iram acontecer.
E só nos resta as lembranças dessa aventura,tenho certeza que todos gostaram!
Valeu prof° André,ate a próxima...
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