quinta-feira, 23 de agosto de 2012 0 comentários
 

       A maneira , os impostos ,a falta de pessoas para trabalhar nas fazendas , a questão religiosa que Antônio Conselheiro pregava como padre e os padres não gostavam e a república que ele era contra , foram motivos suficientes para causar a  tão famosa guerra de canudos . A guerra teve inicio em novembro de 1896 e terminou em outubro de 1897 , estando envolvido além dos moradores do Arraial de Canudos ( jagunços , pessoas pobres , e alguns fanáticos religiosos ) Antônio conselheiro , homem que possui papel fundamental na história . Do outro lado , estavam as tropas do governo baiano com apoio de militares do governo federal ,que tiveram  um grande  apoio dos grandes proprietários de terra , que também eram contra aos moradores de canudos . Houveram três tentativas  de invadir canudos ,porém nenhuma foi bem sucedida .Já na quarta tentativa as tropas federais massacraram os habitantes  do arraial , pondo fim na guerra e saindo vencedores .
     A viagem para canudos foi realizada no dia  28 /07/2012 , com os alunos do centro educacional elo , com o intuito de conhecer os lugares que ficaram marcados na história e poder tirar conclusões a respeito do assunto .Portanto , foi muito satisfatório entender melhor como essa guerra se formou ( as suas causas e consequências ) e o descaso por parte dos governantes em relação aos problemas sociais do Brasil.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012 0 comentários

Guerra de Canudos


No dia 28 de julho, o professor André, levou a turma do 3ª ano para conhecemos a cidade de canudos e um pouco de sua história. Chegando a cidade fomos visitar Canudos velho que foi a 2ª cidade a ser construída depois que a 1ª foi devastada pela guerra, onde visitamos um pequeno museu que tinha algumas armas, munições, fotos de pessoas que moraram nessa 2ª canudos.
Depois dessa rápida visita a canudos velho, visitamos o Parque Estadual que foi o lugar que realmente aconteceu a guerra de canudos, e com ajuda de um guia que nós explicou um pouco sobre a guerra , depois conhecermos o museu onde falava da guerra, de Antonio Conselheiro e pessoas envolvidas.
Filho do comerciante Vicente Mendes Maciel e de Maria Joaquina de Jesus, Antônio Vicente Mendes Maciel ficou órfão da mãe aos seis anos. Aos 27 anos, perdeu o pai e começou a cuidar da loja da família, com a qual sustentava as quatro irmãs. Ficou dois anos à frente do negócio e, depois, passou a dar aulas numa escola de fazenda. Graças aos seus estudos e esforço pessoal, tornou-se escrivão de cartório, solicitador, e rábula (advogado sem diploma). Estaria encaminhado profissionalmente, caso um problema pessoal não viesse mudar radicalmente sua vida. Flagra a sua mulher em traição conjugal com um sargento de polícia em sua residência na Vila do Ipu Grande. Envergonhado, humilhado e abatido, abandona o Ipu e vai procurar abrigo nos sertões do Cariri. Iniciando aí uma vida de peregrinações pelos sertões do nordeste.  Ele passou a ler os Evangelhos e a divulgá-los entre o povo humilde, ouvindo também os problemas das pessoas e procurando consolá-las com mensagens religiosas. Devido aos conselhos, tornou-se conhecido como Antônio Conselheiro e arrebanhou um número crescente de seguidores fiéis que o acompanhavam pelas suas andanças. Varias pessoas se reuniu a sua volta e o acompanhou sertão afora, por andanças que duraram 17 anos. Em 1893, ele se estabeleceu definitivamente numa fazenda abandonada às margens do rio Vaza-Barris, numa afastada região do norte da Bahia, conhecida como Canudos. Fundou um povoado, que chamou de Belo Monte. Rapidamente, o vilarejo se transformou numa cidade.

Arraial de Canudos de forma que o local cresceu e começou a causar preocupações nas autoridades políticas e nos fazendeiros da região. Foi chamado de monarquista e inimigo da República. O governo federal, com auxílio de tropas locais, organizou uma grande ofensiva militar contra o arraial liderado por Conselheiro. O conflito armado, conhecido como Guerra de Canudos, ocorreu entre 1896 e 1897. Em 24 de novembro de 1896 foi enviada a primeira expedição militar contra Canudos, sob comando do Tenente Pires Ferreira. Mas a tropa é surpreendida pelos fanáticos de Antônio Conselheiro, durante a madrugada, em Uauá. Após uma luta corpo-a-corpo são contados mais de cento e cinquenta cadáveres de conselheiristas. Do lado do exército morreram oito militares e dois guias. Estas perdas, embora consideradas insignificantes quanto ao número nas palavras do comandante, ocasionaram o retiro das tropas.  Em 29 de dezembro de 1896 teve a segunda expedição militar contra Canudos. Assim como a primeira, esta expedição foi violentamente debelada pelos Conselheiristas. Diante do fracasso, foi organizada uma terceira expedição militar composta por 1.200 homens, sob chefia do coronel Moreira César - considerado pelos militares um herói do exército brasileiro. Ainda assim, a expedição foi vencida, e o coronel foi morto em combate. Com a terceira derrota, a resolução do problema passou para a competência do governo federal. O ministro da Guerra, Carlos Bittencourt, preparou uma quarta expedição que foi composta por 6 mil homens e chefiada pelo general Artur Oscar. Fortemente armados, os soldados cercaram por três meses o arraial de Canudos, que sofreu forte bombardeio e depois foi invadido. O arraial foi completamente destruído a 5 de outubro de 1897. Os sertanejos de Canudos, homens, mulheres, velhos e crianças, foram massacrados pelos soldados, que tinham ordens para não fazer nenhum prisioneiro.  Antônio Conselheiro morreu em 22 de setembro de 1897, não se sabe ao certo qual foi a causa de sua morte. As razões mais citadas são ferimentos causados por uma granada, e uma forte caminheira, o cadáver de Antônio Conselheiro é encontrado enterrado no Santuário de Canudos e sua cabeça é cortada e levada como troféu pelos soldados. Todo conflito foi de comentado por Euclides da Cunha na obra Os Sertões, que era jornalista do jornal O Estado de S. Paulo. Onde apresenta uma contundente denúncia sobre o massacre dos sertanejos de Canudos, retratando-os como bravos heróis que resistiram até o fim.

terça-feira, 21 de agosto de 2012 0 comentários

Guerra de Canudos: O sertão de Antônio Conselheiro


No dia 28.07.2012 a turma do 3º ano do Centro Educacional Elo, foi acompanhada pelo professor André em uma viagem para Canudos, para estudarmos a parte histórica da cidade e nos divertir. Saímos de Euclides da Cunha em direção a Canudos, onde ao chegar fomos ao Canudos velho, onde tinha um pequeno museu.  Após fomos na cena da guerra onde tinha, por exemplo, o Hospital de sangue onde as pessoas eram enterradas. Após o guia nos deu uma pequena introdução do que foi a guerra de canudos. Ele nos falou de Antônio Conselheiro nascido em Quixeramobim em 1830, durante duas décadas rodou a Bahia e parte do Sergipe pregando a palavra de Jesus Cristo, e com seus discípulos ele construía igrejas, açudes e cemitérios. Ficou conhecido como o chefe da guerra de Canudos. Ele queria acabar com os impostos que a Republicas os impunhas, a Republica tirava as casa de pessoas pobres que batalhavam para telas. Andando com sua multidão de pessoas ele resolveu criar o Belo Monte, que era uma comunidade de paz. Mas as autoridades “roubaram” uma encomenda de madeira que vinha de Juazeiro que era pra ser para a nova igreja. As autoridades não gostaram muito de saber que Antônio Conselheiro estava indo buscar sua madeira que já havia sido paga lá em Juazeiro.  Com isso as autoridades mandam um batalhão para acabar com a festa de Antônio Conselheiro, mas ao chegar em Uauá eles foram surpreendidos. Os sertanistas foram abalados, mas nem por isso desistiram, com a chegada de mantimentos para o batalhão, os seguidores de Antônio Conselheiro saquearam tudo, onde tinha comidas e armas. A segunda demanda de guerrilheiros chegou, mas não foi imbatível para os jagunços que já estavam preparados com as armas roubadas ou largadas da primeira expedição. Na terceira expedição  que era comandado por Manuel que morreu após levar um tiro de um jagunço, que acabou abalando sua tropa toda que acabou sendo derrotada. Na quarta e ultima expedição eles cercaram o povoado rendendo a população. Antônio Conselheiro morreu em 22 de setembro com sintomas de dor de barriga, algumas pessoas falam que os guerrilheiros deceparam a cabeça dele e mostraram em via publica. Após toda a parte histórica da cidade, fomos ao Jorrinho de Canudos, onde brincamos um pouco e tomamos banho. Antes de ir embora passamos no mirante onde tem a imagem de Antônio Conselheiro e da paisagem. Chegamos em Euclides da Cunha umas 20:00. E até a próxima que não vai ter relatório nenhum!!!
domingo, 19 de agosto de 2012 0 comentários
                                    Em Busca de respostas!

No dia 28-07-2012 a turma do 3° ano do Centro Educacional Elo acompanhados pelo ilustre professor de historia André, fomos para a cidade histórica de Canudos para conhecer melhor a sua historia.

O primeiro lugar a ser visitado foi Canudos Velho, um pequeno vilarejo onde ocorreu a guerra de canudos. Lá visitamos um pequeno museu onde eram guardados objetos da guerra como: armas, munições, punhais e outros artigos usados nas guerras de antigamente. Depois fomos conhecer um pouco mais sobre Antônio Conselheiro e de Canudos.

No sertão nordestino, um movimento popular de grandes proporções originou-se em função da difícil realidade social: a fome e a miséria eram obstáculos para a sobrevivência da população. Assim, surgiu no interior da Bahia o arraio da Canudos, antiga fazenda abandonada, onde varias famílias para lá passaram a migrar. Antônio Conselheiro começou a tirar alguns fies da igreja católica e assim passou a ser mal visto pela igreja católica que teve isso como efeito a revolta dos coronéis que ocasionou uma guerra de grandes proporções no nordeste brasileiro. O governo começou a mandar expedições para destruir o povoado. A primeira expedição foi mandada para lá pelo comando de Manuel Pires que comandava 120 homens que foi vencida facilmente pelos devotos de Conselheiro. Uma outas expedição foi manda agora com 300 homens comandada pelo major Febrônio de Brito, que não consegui êxito com a equipe de soldados. A ultima expedição foi mandado agora composto por 5000 homens e comandada pelo coronel Moreira César, essa tropa de homens cercaram o arraial de Canudos e fizeram muitos ataques levando o vilarejo a ruinas e matando o líder Antônio Conselheiro.

Depois de ter conhecido muito bem a historia da revolta na república velha e ter visitados alguns lugares onde ocorreu a guerra e também o museu histórico a galera do terceirão foi se divertir no jorrinho de Canudos onde tomamos banho na bica que trás agua do açude e tirar algumas fotos para guardar de recordação. Saímos de lá por volta das 16h30minh onde tivemos uma viagem tranquila de volta pra nossa humilde residência. Com direito a muita bagunça dentro do ônibus (6)!!!!

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No dia 28.07.2012 o Terceiro ano do Centro Educacional Elo, juntamente com o professor de história André Carvalho foi realizada uma viagem pa Canudos, para conhecermos um poucos mais da história e da Guerra de Canudos. Chegando lá fomos ao Canudos velho, saber um pouco mais da história, não demorando muito fomos ao pequeno museu, onde são instalados objetos daquela guerra, como armas, munição e outros devidos armamentos. Saindo de lá fomos a Museu de Canudos aprofundar mais o conhecimento sobre a Guerra de Canudos.
A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente a população mais carente. Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Esta durou por quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força adquirida, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.
Antônio Conselheiro, era quem liderava este movimento. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais. Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de adeptos que acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se encontravam. Foram instituídas três empreitadas militares, que foram vencidas pelos seguidores de Antônio Conselheiro. Em virtude de tamanha dificuldade, o Governo Federal assumiu o comando. A quarta expedição foi organizada pelo então ministro da Guerra, Carlos Bittencourt, o que, comandados pelo general Artur Costa, apoderaram-se de Canudos e promoveram um terrível massacre, no qual muita gente inocente morreu, principalmente idosos e crianças, que só buscavam uma melhor qualidade de vida. A Comunidade de Canudos foi arrasada no dia 05 de outubro de 1897, entrando para a história como o mais intenso massacre já presenciado na história.
Depois de Descobrir fatos da Guerra , fomos para o Jorrinho onde nos divertimos muito, fomos ao Açude onde tiramos várias fotos e após voltamos para casa.
sábado, 18 de agosto de 2012 0 comentários

Relatório de Canudos

No dia 28 de julho de 2012, nós alunos do terceiro ano do Elo viajamos para Canudos com o professor de história André Carvalho, para conhecermos um pouco melhor sobre a Guerra de Canudos. Lá conhecemos o pequeno Museu, e vimos os vestígios da Guerra de Canudos, entre eles: armas, balas, chocalhos, fotos, etc. Depois conhecemos o Parque Estadual de Canudos, lugar onde verdadeiramente aconteceu a guerra, lá conhecemos a história do guerra  através do guia, que nos mostrou os vários lugares da guerra como o Hospital de Sangue, o Vale da Morte, etc. Por último fomos a cidade de Canudos, visitamos o Memorial de Canudos, onde conhecemos mais sobre Canudos , depois finalmente fomos se divertir no Jorrinho.
Enfim a viagem foi muito interessante, pois além de conhecermos a importante história de Canudos, nos divertimos muito.
Guerra de Canudos, foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de cunho religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no nordeste do Brasil.
A situação da época era desoladora, as pessoas passavam fome, a região estava sem receber chuva há um longo tempo, com isso as cabeças de gado morriam e os agricultores não tinham como plantar, o governo da recém- republica precisava de dinheiro para executar seus planos e isso se fazia presente no nordeste através da alta cobrança de impostos. Os sertanejos então passaram a acompanhar Antônio Conselheiro, pois acreditavam que ele poderia mudar essa realidade, assim fundaram o arraial de Belo Monte.
O governo acreditava que aquela comunidade era um perigo aos interesses da republica, com isso culminaram a guerra com o interesse de acabar com o arraial. As três primeiras expedições fracassaram, mas a quarta e última expedição massacrou a pobre população do arraial de aproximadamente 25 mil pessoas.

Victor Carvalho
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Relátorio de Canudos


No dia 28 de julho de 2012, a turma da 3° serie do colégio Elo foi direcionado a Canudos pelo professor André Carvalho com intuito de mostrar algo real da famosa guerra de canudos, que teve como objetivo a repressão aos poderes da república. Quando Antônio Vicente Mendes Maciel (Antônio Conselheiro) foi traído e abandonado por sua mulher começou sua caminha pelo Ceará e no Nordeste pregando e carregando cristãos por onde passava. Dessa forma descobriu um lugar no Nordeste baiano que predominava a miséria, fome e atraso econômico, Canudos, um sertão.
Excomungado pela igreja católica e pela república, Antônio conselheiro o beato que conseguiu o maior número de seguidores, instalou-se ás margens do Rio Vasa-Barris onde fundou a comunidade de Canudos com alcance de 20 mil pessoas que eram sustentadas por pequenas plantações e criação de animais fazendo frente à opressão imposta pela estrutura latifundiária. Como essa comunidade atraiu muitos sertanejos que abandonavam suas casas e levavam as suas famílias para acompanhar Conselheiro, isso cada vez mais provoca ira nos coronéis e na Igreja Católica. Então começaram a usar a imprensa para atacá-los e conseguir absorver Canudos, mas nada adiantou daí governo brasileiro lançou duas expedições de militares, mesmo assim não foram suficientes. Dessa forma essa guerra se tornou nacional e interessou até policia federal, então passou a ser uma questão de honra derrubar essa comunidade.               
O Exército era abastecido em período de guerra com armamentos, mais soldados, comida e mantimentos necessários vindos da cidade vizinha Monte Santo, para onde também eram enviados os feridos. Uma boa hora para os nordestinhos atacarem era quando chegavam ajudas. Mesmo com soldados fortemente armados,  Canudos possuia homens, mulheres e até crianças corajosas e fortes, por isso resistiram durante quatro expedições entre 1897 a 1898.                                                     
 A localidade começa a desmoronar com a morte do líder que ate hoje não se sabe de certo se foi de uma disenteria ou um pedaço de granito que o atingiu, concluem que foi dos dois. Na quarta e ultima expedição com 10 mil soldados fortemente armados destruiu Canudos, a nenhum momento o povo se rendeu muitos morriam queimados ou de facas, pois Conselheiro pregava que quem morria de bala não iria para o céu. Restaram apenas quatro pessoas: um velho, dois homens feitos e uma criança.
Foi muito interessante ir ate Canudos e sair da história de livros e conhecer um pouco da realidade. O lugar onde as pessoas daquela época viviam e hoje um sertão muito lindo com lugares históricos e turísticos, que nos foram apresentados o velho canudos que o rio cobriu e quando está baixo da margem ver a igreja.
Através dessa história apareceram varias discussões como: Antônio Conselheiro um homem bom ou um aproveitador, louco ou santo e ele criou uma sociedade em um estilo socialista mesmo sem saber?
Fatos históricos apresentados pelo jornalista Euclides da Cunha se conclui que ele foi um homem bom que por sinal tentava ajudar os outros como podia e dado como santo por seguir uma religiosidade acima de tudo, porém alguns ainda afirmam que ele possui um diagnóstico de louco, ou seja, certa conclusão uma espécie de loucura usada para o bem. Assim criou uma localidade igualitária onde se dividia tudo que possuía para se alimentar a população, mas não era um tipo de socialismo que ali existia, pois lá havia alguns ex fazendeiros que tinham melhores condições mostradas como o que doavam prata e ouro. Era uma sociedade seguida pelo cristianismo onde as pessoas eram contra a república, principalmente pela cobrança de impostos que foi necessária para melhorar a crise econômica, após a abolição da escravatura, mas os habitantes queriam viver na monarquia seguindo a religião e pregações de Antônio Conselheiro.
 A nenhum momento canudos quis acabar com a república e sim defender seus princípios monárquicos. Onde jamais se renderam e a nenhum momento faltou comida.


quinta-feira, 16 de agosto de 2012 0 comentários

A força e a fé de Canudos

No dia 28.07.12, acompanhados pelo professor André, nosso professor de história, eu e meus colegas, alunos do terceiro ano do Centro Educacional Elo, fomos a Canudos com a intenção de conhecer mais um pouco sobre sua história. Chegando lá, visitamos um pequeno museu do velho Canudos, fomos ao parque, onde ocorreu a guerra e a outro museu em Canudos.
A guerra de Canudos foi o confronto liderado por Antônio Conselheiro contra o Exército Brasileiro, no interior do estado da Bahia. Na verdade, Conselheiro não queria ser líder de uma guerra, pretendia apenas defender os direitos e ajudar da melhor forma possível o seu povo, que sofria com as novas ordens da república e pretendia consolidar a monarquia. Assim, milhares de sertanejos partiram de Canudos e guiados pelo peregrino formaram a cidadela Belo Monte, na qual acreditavam que unidos na crença e em uma salvação milagrosa poderiam ser poupados dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social do sertão. O número se seguidores de Antônio Conselheiro era bastante extenso e devido à enorme proporção que este movimento adquiriu, o governo da Bahia não conseguiu por si só segurar a grande manifestação que acontecia em seu Estado, por esta razão, pediu a interferência da República. Esta, por sua vez, também encontrou muitas dificuldades para conter os fanáticos, mandando o Exército para a cidadela. Foram quatro expedições e as três primeiras foram vencidas pelos sertanejos, somente no quarto combate, onde as forças da República já estavam mais bem equipadas e organizadas, os incansáveis guerreiros foram vencidos pelo cerco que os impediam de sair do local no qual se encontravam para buscar qualquer tipo de alimento e muitos morreram de fome. O massacre foi tamanho que não escaparam idosos, mulheres e crianças. Morreram cerca de vinte mil sertanejos, e, além disso, estima-se que cinco mil militares tenham morrido. A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de muitos prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as casas do arraial. Atualmente, o que restou de Canudos está submerso na águas do Açude de Cocorobó.
A imagem construída de Antônio Conselheiro foi de perigoso monarquista, mas ele era apenas um homem simples e justo, que não se prendia aos bens materiais, tudo no arraial era para bem comum, apenas pregava o bem e não queria ser chamado ou tratado como o Messias, pois sabia que não tinha todo esse poder. Lutava pelos direitos e melhorias de um povo que sofria pela fome, miséria, seca e falta de apoio político.
Enfim, a viagem foi cheia de descobertas e conhecimento, além de ter sido muito engraçada e divertida. Ao fim da tarde voltamos para Euclides e já estávamos ansiosos para a nossa próxima viagem!
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Guerra de Canudos


No dia 28-07-12, nosso professor de história, André, levou nossa turma do 3° ano do Centro Educacional Elo a um passeio em Canudos. Saímos daqui as 8 h e chegando lá conhecemos um pouco da Guerra de Canudos ocorrida no local.
Antônio Conselheiro nasceu em Quixeramobim em 1830 e ficou conhecido como o líder da Guerra de Canudos. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, entre estes, estava à cobrança de impostos e a volta da monarquia, por esse motivo saia pelas ruas pregando a palavra de Deus e assim conseguiu vários seguidores os quais acreditavam que poderiam ser libertados da situação de extrema pobreza na qual se encontravam. Sendo assim, não agradou muito as autoridades do local e em Outubro de 1896 ocorreu o primeiro passo para que a Guerra de Canudos acontecesse, Antônio Conselheiro havia encomendado uma quantidade de madeira, vinda de Juazeiro, para a construção da igreja nova, mas a madeira não foi entregue, embora tenha sido paga. Surgiram então algumas conversas de que os conselheiristas iriam buscar a madeira à força, o que levou as autoridades de Juazeiro a enviar um pedido de assistência ao governo estadual baiano, que manda um destacamento policial, logo após eles vão em direção a Canudos, mas a tropa é surpreendida em Uauá pelos seguidores de Antônio Conselheiro e assim houve uma quantidade maior de mortes dos conselheiristas do que do exército. O tempo foi passando e os sertanejos reforçavam os acessos ao arraial, no dia 18 de Janeiro de 1897 a segunda expedição atacou Canudos, mas foram repelidos pelos jagunços que se abasteciam com as armas abandonadas ou tomadas da tropa, eles mostravam muita coragem e habilidade militar. Em março de 1897 a terceira expedição invadiu o arraial sendo chefiada pelo coronel Antônio Moreira César que morreu no combate, deixando sua tropa desfavorecida e derrotada. A quarta e ultima expedição foi de abril até outubro de 1897, eles atacaram o arraial várias vezes, mas, os conselheiristas permaneceram firmes na batalha e após alguns conflitos a tropa conseguiu fechar o cerco sobre o arraial que existiu até o inicio de outubro. Antônio Conselheiro morreu em 22 de setembro, supostamente em decorrência de uma disenteria. Foi um longo período de guerra que ficou conhecido como um dos maiores crimes já praticados em território brasileiro.
Durante o passeio feito a Canudos analisamos o local em que ocorreram as batalhas, visitamos um pequeno museu que possuía alguns pertences dos jagunços e fomos também a outro museu que guardava muitas recordações de uma época tão sofrida pelos nordestinos. Conhecemos um local que tem uma enorme estátua de Antônio Conselheiro e vimos o açude, enfim passeamos um pouco pela Guerra ocorrida no amado Belo Monte de Antônio Conselheiro e no final da tarde voltamos para nossas casas.
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                                                  Canudos, a terra do Conselheiro.


No dia 28 de julho de 2012, nós alunos do terceiro ano do Elo viajamos para Canudos com o professor de história André Carvalho, para conhecermos um pouco melhor sobre a Guerra de Canudos. Lá fizemos diversos passeios e conhecemos lugares históricos onde houve a guerra, tanto em Canudos velho quanto em Canudos novo.
A história começa quando o Brasil passa de Monarquia para República, a qual não era aceita por muitos, inclusive por Antônio Conselheiro, líder deste movimento.  Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os “pecados” republicanos e a cobrança de impostos. Com estas ideias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de pessoas que acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se encontravam. 
Antônio Conselheiro fundou o vilarejo denominado Canudos e os sertanejos e suas famílias para lá passaram a migrar. O líder e seus devotos propagavam a salvação da alma e o povo tinha fé que seu messias os ajudariam a sair daquela situação precária. A igreja começou a perder seus fiéis para um “falso religioso” e assim ele passou a ser mal visto pela Igreja e pelos coronéis. Os mesmos faziam pressão para que o governador da Bahia acabasse com Canudos, o qual organizou expedições militares para destruir o povoado. A primeira, comandada pelo tenente Manuel Pires Ferreira, foi composta por 120 homens e terminou sendo vencida pelos fiéis de Antônio Conselheiro, que estavam sob o comando de Pajeú e João Abade. A Segunda expedição, foi composta por 300 homens e foi chefiada pelo major Febrônio de Brito, mas também foi derrotada.
Diante do fracasso, foi organizada uma terceira expedição militar composta por 5 mil homens, sob chefia do coronel Moreira César considerado pelos militares um herói do exército brasileiro. Ainda assim, a expedição foi vencida, e o coronel foi morto em combate. Fortemente armados, os soldados cercaram por três meses o arraial de Canudos, que sofreu forte bombardeio e depois foi invadido. O arraial foi completamente destruído dia 5 de outubro de 1897. Os sertanejos do povoado, homens, mulheres, velhos e crianças, foram massacrados pelos soldados.
A revolta de Canudos ocorrida nos primeiros tempos da República, mostra o descaso dos governantes com relação aos grandes problemas sociais do Brasil. Assim como as greves, as revoltas que reivindicavam melhores condições de vida foram tratadas como "casos de polícia" pelo governo republicano. A violência oficial foi usada, muitas vezes em exagero, na tentativa de calar aqueles que lutavam por direitos sociais e melhores condições de vida.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012 0 comentários

No Sertão do Conselheiro !!
No dia 28 de julho de 2012, o terceiro ano do Centro Educacional Elo, realizou mais uma viagem, essa com destino ao SERTÃO DO CONSELHEIRO, Canudos uma cidade histórica no interior da Bahia, a qual até hoje guarda traços de uma comovente guerra. O previsto para a saída da viagem era as 7:30, mas como já é de lei , meus coleguinhas e meu professor atrasaram me estresso demais com esse povo, viemos sair daqui quase 9 horas. Durante a viagem estávamos muito animados e ansiosos para a chegada a Canudos. Chegamos lá por volta das 11 horas e fomos  a Canudos Velho (a primeira Canudos), o lugar foi renomeado como Belo Monte, e passou a crescer rapidamente, essa surgiu no século XVII ás margens do rio Vaza-Barris, era uma pequena aldeia nos arredores da fazenda Canudos, Tinha mais o menos 25.000 habitantes, sendo destruída pelo Exército durante a Guerra de Canudos. A segunda Canudos surgiu por volta de 1910, sobre as ruínas de Belo Monte. Seus primeiros habitantes eram sobreviventes da guerra. Depois de uma visita do presidente Getúlio Vargas, em 1940, decidiu-se construir um açude no local. Com o término das obras, o local onde ficava Canudos desapareceu por sob as águas do tão conhecido açude de Cocorobó . Hoje Canudos Velho é um pequeno bairro do vilarejo ficou fora das águas. Lá em Canudos velho vimos o açude o qual está muito baixo, devido a seca que vem agravando bastante a região, fomos também ao museu de Canudos, o qual tinha fotos, objetos e armas da história de Belo Monte. Depois fomos ao Parque Estadual de Canudos, onde pude observa no mesmo, que é muito bem cuidado e conservado, lá se fazia presentes guias e outras escolas da região que também estavam visitando o local. O que pude perceber é que o Parque Estadual de Canudos, que preserva alguns pontos onde ocorreram as batalhas da Guerra de Canudos, dentre eles o Alto do Mário, o Alto da Favela e a sede da Fazenda Velha - onde morreu o Coronel Moreira César, conhecido como o corta-cabeças, em sua desastrada tentativa de conquistar Canudos... Depois fomos para terceira Canudos a atual cidade, onde está o Memorial de Antônio Conselheiro, mantido pela UNEB, que guarda achados arqueológicos da região, além de algumas roupas e máscaras. Durante a Guerra de Canudos Antonio Conselheiro foi  ridicularizado pela imprensa, sempre o apresentavam com um farsante que ousava, com o seu fanatismo desvairado e inconseqüente combater a República, para os redatores das folhas, era um monarquista encastelado no sertão nordestino. Quatro foram às principais expedições militares enviadas para derrotar e destruir Canudos. Na primeira, foram cem homens comandados por um tenente, vencidos depois de um violento combate corpo a corpo. A imprensa baiana começou a mandar notícias alarmantes para o Rio de Janeiro: o Conselheiro era anarquista, os sertanejos eram bárbaros. Na verdade, o Conselheiro era contra a República, pois considerava- a culpada pela miséria do povo.
A Segunda expedição, comandada por um major, contou com 250 homens. Partiu triunfante, certa da vitória fácil, voltou derrotada, tendo perdido mais de 100 soldados na batalha. No Rio o presidente Prudente de Morais ficou indignado. Mandou chamar o coronel Moreira Cesura – que ficou famoso pelas crueldades praticadas contra os federalistas em Santa Catarina – e entregou lhe o comando na nova expedição, desta vez com forças federais.
Para o governo federal, a brutal derrota dos seus soldados era demais vergonhosa.
Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palma, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados. Depois da visita ao memorial fomos almoçar não guentava mais de tanta fome, fomos a um restaurante onde fomos muito bem recebidos e a comida ainda por cima delicia demais. Depois fomos ao Jorrinho e a barragem de Canudos a qual ficamos nos divertindo e zuando por horas, por fim saímos de Canudos umas 17 horas, muito de nos estávamos cansados e dormimos um pouco, mas logo nos recuperamos e fomos aproveitar o fim de mais uma viagem que sem duvidas foi estilo do sucesso! Chegamos em Euclides por volta das 19:30 e nos despedimos de todos e nos dirigimos até nossas casas... QUE VEEEEEEEENHA MARAGOGI, BOOORA MEU BRODINHO VC TEM QUE IR, VOCÊ É DE GUEERRA !
 Camila Lima- A gatinha do terceirão











quarta-feira, 30 de maio de 2012 0 comentários

Aventura ao Massacará

Nosso professor de história,André noa acompanhou para uma viagem maravilhosa para o massacará,em busca de aprimorar nossos conhecimentos,sobre as temáticas discutidas na sala de aula.
O horário estava marcado para sair de Euclides era as 07:30h,devido ao imprevisto de ter que encher os pneus,pensando que esse era o único imprevisto,já mais passaria pela nossas cabeças que o pneu pudesse estourar e nos atrasar  mais ainda.
Permanecemos parados no povoado de Nova Trindade por mais ou menos 40 minutos,depois do pneu trocado seguimos nossa viagem rumo ao massacará,antes de chegarmos passamos por alguns povoados que antecedem massacará.Como nossa região enfrenta uma das piores secas,as criações se encontravam magras e a pastagem queimada devido ao sol quente.
Chegamos ao massacará por volta das 11:00h,fomos nos reunir no centro cultural,todos a espera do do cacique para tirar todas  as duvidas,mais isso teve que ser adiado durante um tempo,pelo fato do cacique estar ausente do povoado seu filho foi nos recepcionar,por sinal muito bem, contou as histórias e lendas de seus antepassados e até mesmo de seu pai.Ivan relatava com muito orgulho os fatos,nos contou também que era cacique de uma pequena tribo que se situa em Tucano,chamada de Kaimbé,
Ivan r seu pai,cacique Juvenal nos relatou também sobre as perseguições que essa tribo enfrentou,que eram feitas por coronéis que queriam se apropriar das terras índiginas .Em 1989 houve o último conflito.Algumas das lendas contadas foram: "bicho da lagoa seca",a da"serpente" e a da padroeira de  massacará a "santíssima trindade".Os índios nos proporcionaram a nos juntarmos a eles e dançarmos o toré,dança tipica entre eles.Eles tentam buscar livros e ouvir histórias que revelam mais sobre suas origens pois querem aprende a falar a língua  tupi-guarani.Eles realizam seus ritos sagrados de 15 em 15 dias,exaltando seu deus Tupã.Utilizam arco e flecha para a caça, mias só caçam para seu próprio consumo.
Bem depois de escutarmos as histórias e dançar o toré,bateu a fome e fomos todos almoçar,porque já se passava das 13:30h,logo em seguida fomos ver o local aonde é realizado os rituais,esse local chama-se de ocas,esses rituais só podem ser realizados entre eles,ou seja ninguém de  fora pode participar.Depois fomos para a igreja que por sinal é linda,ao chegarmos tiramos varias fotos fora da mesma e ao entrarmos observamos todos os detalhes e prestávamos atenção a histórias contadas ali mesmo.
Vimos as imagens da santíssima trindade,a igreja foi construída em 1689,pelos jesuítas que tinham que catequizar  os índios,na igreja tem os túmulos do coronel Américo,do Quitinio e de Alexandrino.A lenda da serpente conta que ao ser retirada as figuras da santíssima trindade a serpente que se encontra abaixo delas ira se despertar,depois da igreja fomos ate a pedra onde acredita-se que a calda da serpente se encontra.Em seguida fomos conhecer a única nascente da região,no caminho da nascente os índios continuavam a nos contar suas histórias,era perceptivo que os mesmo acreditam muito em espíritos que vivem a  solta,ao voltarmos da nascente conhecemos alguns artefatos culturais cultivados ali mesmo na região.
E foi ai o fim de nossa aventura depois de nos despedirmos de todos e agradecermos a hospitalidade seguimos nosso retorno rumo a Euclides,ainda muito animados com essa aventura vinhemos o caminho todo cantado dentro do ônibus,chegamos em Euclides por volta das 19:30h,todos seguiram o caminho de casa,enfim essa foi a primeira aventura de muitas que ainda iram acontecer.
E só nos resta as lembranças dessa aventura,tenho certeza que todos gostaram!

Valeu prof° André,ate a próxima...
quarta-feira, 23 de maio de 2012 1 comentários

Um pouco mais da cultura kaimbé


A viagem foi realizada no dia 5 de maio, 2012. Partimos as 8:30h, e tivemos um breve atraso decorrente de um pneu furado, chegamos ao Massacará as 10:00h, acompanhados de dois índios moradores da aldeia: Adelson e João ambos alunos de pedagogia da UNEB. Ao chegarmos a localidade fomos visitar o centro cultural para uma improvisada palestra com um dos três caciques, Juvenal, o qual não comparecia no exato momento, pois estava trabalhando. Tendo assim seu filho e também cacique em uma aldeia localizada na cidade de Tucano, Van Pereira.
Após certo tempo o cacique Juvenal chegou e contou com mais precisão e detalhes fatos que Van Pereira já havia comentado conosco. Entre todas historias contadas podemos ressaltar com maior importância as lendas e a historia do seu povo, os quais sofreram nas mãos dos coronéis José Américo, Alexandrino Dias e Quintino Lopes, que tentaram fervorosamente tomar posse das terras do seu povo, porém sem êxito graças as constantes lutas do povo kaimbé para retomar as terras que eram suas por direito. Logo após o discurso participamos da tradicional dança o Toré que eles fazem em homenagem ao deus Tupã. Uma grande oportunidade para podermos interagir com os índios.
Logo após fomos ao tão esperado almoço feito por uma senhora índia. Uma galinha caipira muito bem preparada e gostosa. Ao concluirmos essa tão maravilhosa etapa da nossa excursão, conhecer as ocas que atualmente utilizam somente para danças e rituais. Saindo de lá fomos visitar a igreja da Santíssima Trindade, a que faz parte da lenda da serpente,  onde estão enterrados os coronéis citados a cima. Visitamos também a Pedra do Consolo.
Fizemos uma visita a um local chamado por eles de ilha, a qual possui uma nascente do rio Massacará com uma água cristalina e quase mineral. Ao retornar o povoado olhamos os artesanatos feito por eles, então nos despedimos desse povo que nos recebeu de uma forma tão acolhedora e partimos às 18:00h para Euclides da Cunha.
Relacionando a viagem com os conteúdos vistos em sala podemos perceber a valorização do povo indígena com sua cultura e seus costumes, que como dito por eles perderam grande parte de seu arsenal cultural e sua língua, a qual tentam resgatá-las com ajuda de historiadores e povos de mais idade. Tirando dos nossos pensamentos a preconceituosos a visão que a maioria possuía sobre eles, de um povo ignorante, preguiçoso e sem nenhum conhecimento do mundo exterior.
segunda-feira, 21 de maio de 2012 1 comentários

Massacará: Terra de lendas e tradições!

No dia 5 de maio de 2012 a turma do 3° ano do Centro Educacional Elo foi levada para um passeio educacional no povoado de Massacará. Junto com o professor de historia André Carvalho se reuniu na Praça Duque de Caxias as 07h30min da manhã para ir ao povoado. Saímos por voltas da 08h30min em direção do povoado indígena. Durante a viagem o pneu do micro ônibus  furou e tivemos que parar e ajudar o motorista a trocar. Depois da troca feita seguimos viagem e só paramos no local planejado. Quando chegamos a Massacará uns dos índios da aldeia Kaimbe, João e Adelson, estudantes de pedagogia na UNEB nos levaram pra o centro cultura que existe no povoado, onde esperamos o cacique chegar para começar as perguntas sobre a historia local. O Cacique tinha ido a sua roça e mandou o seu filho Evangelista para que nos passasse um pouco da historia. Fizemos varias perguntas.  Que em 1989 aconteceu o ultimo conflito contra fazendeiros da regiam, no povoado existem três caciques, mantem contato com outras tribos como os QUIRIRIS, festejam juntos, os professores que dão aula no povoado são de Euclides da Cunha-BA e também da localidade. Sua escola é estadual. Os Kaimbes estão tentando resgatar a sua língua que é a tupi-guarani. Fazem seus rituais com vestimentas indígenas nos sábados em 15 em 15. Usam armas típicas do índios como arco e flecha para a caça, a comida conseguida durante a caça é dividida entre a comunidade., a agricultura utilizada por eles é a de subsistência, a bebida usada em rituais é a JUREMA que pode mexer com o espirito da pessoa. Existe influencia católica e evangélica. Falam muito bem o português. O povo Kaimbe são os mais antigos do nordeste. Os seus antepassados foram escravizados. Em 1998 foi declarado lá como terra de posse dos indígenas. Tem contato com a cultura da cidade, andam com roupas normais. A dança da aldeia é o TORÉ. Na localidade Existem muitas lendas, como a do bicho da lagoa seca, a mais conhecida e respeitado a da santíssima trindade e varias outras. Fomos convidados a dançar o toré que foi muito divertido.

Depois de conhecer a historia da tribo fomos almoçar para depois irmos conhecer os pontos turísticos de Massacará. Saímos em direção das ocas que tinha perto do povoado, depois fomos para a igreja da santíssima trindade, onde diz a lenda que existe uma cobra de mais de 500 metros em baixo, que quando ela se libertar acabará com o Massacará logo depois fomos na pedra do consolo onde esta a calda da serpente. Depois saímos para a nascente de agua mineral que ficava a uns 7 km do povoado. A nascente é um lugar bem respeitado por eles por no lugar eles fazer seus rituais sagrados. E costuma a ter aparições de “defensores da natureza” no local. Lá bebemos agua direto da fonte e tiramos varias fotos em meio a natureza.

Quando voltamos da nascente passamos em uma casa de artesanato onde compramos algumas coisas e logo fomos nos despedir das pessoas que nos acolheram muito bem. Despedimos-nos do cacique Juvenal, seus filhos que nos acompanharam no passeio aos pontos turísticos e a Adelson e João. E viemos embora para a cidade onde moramos Euclides da Cunha-Ba.
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Viagem ao Massacará

No dia 05 de maio de 2012, a turma do terceiro ano e professor André, que nos levou para visitar o povoado Mássacará, dos índios Kaimbés, que fica aproximadamente 35km da cidade de Euclides da cunha. Partimos da Praça Duque de Caxias, umas 8:30, em uma viagem muito conturbada, por causa de um pneu furado no meio do caminho, atrasamos a viagem.
Ao chegamos ao povoado Mássacará, fomos bem recebidos pelos índios que levou a gente para o centro de cultura para conhecer um pouco de suas historias e suas culturas. Ivan Pereira uns dos filhos do cacique Juvenal, começou a contar as historia de seu povo, como a da Santíssima Trindade, que em um dia pai e filho saíram para caçar ao chegar à roça se separaram e o filho viu em uma moita algo se mexendo, achando que era uma caça atirou e a flecha acertou na mão do Deus tupã, e chamou seu pai que disse que o Deus tupã e o levaram para aldeia. E das brigas com os coronéis que queriam tomar suas terras. Depois com apresentações de danças, e em umas de suas dança fomos convidado para participar. Já com muita fome fomos almoça no único restaurante da aldeia, uma galinhada caipira feita por uma índia. E com a barriga cheia a gente foi conhecer umas ocas que só servia para os realiza seus eventos e rituais, depois conhecemos a igreja da Santíssima Trindade uns dos locais mais importantes para os índios, pois e um local sagrado para os índios e também onde se encontra alguns corpos de coronéis que foi enterrado quando eles tinham posse daquelas terras e a Santíssima Trindade. Depois fomos ver onde o rabo da cobra estava, a pedra do consolo onde apreciamos uma paisagem linda. Depois desse tuor dentro do povoado Mássacará, fomos para um local mais afastado do povoado, conhecer umas das únicas nascente natural em Euclides da Cunha. E voltamos para aldeia para conhecer algumas peças do artesanato local.E depois nos despedimos dos índios e voltamos para nossas casas.
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Viagem a Massacará

  1. Dia 5 de maio de 2012 a turma da 3° série do colégio Elo foi direcionada pelo professor de História, André Carvalho a fazer uma viagem para o Povoado Massacará , para conhecer um pouco sobre cultura dos Índios Kaimbé. Todos nós no reunimos na frente da Lanchonete Duarte as 8:30 da manhã , Ao sairmos em direção ao Povoado Massacará , no Transporte do " Boquinha " , onde íamos acompanhados pelo Índios Adelson e João, ao decorrer da viagem aconteceu uma " tragédia " , o pneu da van furou , onde ficamos 40 minutos parado do povoado Nova Trindade , onde conhecemos uma Igreja do povoado. Ao retornarmos a viagem , e chegarmos no Povoado Massacará Adelson nos levou para o Centro Cultural onde ele levaria o Caçique Juvenal , da Tribo Kaimbé para relatar seus conhecimentos e o que vivenciou durante todo o período de sua jornada. Antes do Caçique Juvenal chegar Adelson foi relando um pouco sobre as Lendas do Massacará , O Caçique demorou um pouco a chegar pois estava na roça , mais para começar a fala o seu filho Evangelista , conhecido como Ivan Pereira , Caçique da Tribo de Tucano e Radialista, ele relatou sobre sua cultura, origem, costumes, bebidas e falou sobre as lendas. Ele contou sobre a Lenda da serpente que havia naquele lugar , onde dizia que tinha uma cobra debaixo da Igreja , que se alrgava até a Pedra do Consolo , onde essa cobra tinha mais de 500 metros , onde a cabeça está debaixo do pé do Santo. Falou sobre a Bebida Jurema , que não é alcoólica , falou porque não andam mais nus , como os Índios de antigamente , pois para ser Índios eles falaram que não é ser como os outros Índios de antigamente , é cultivar a sua cultura, levando a sua história para a vida toda . O Evangelista dialogou um pouco mais , sobre os conflitos com fazendeiros por sua terras , onde gerou algumas mortes , mais os Índios Kaimbé sairam com a vitória. onde comemoraram muito.Quando o Caçique Juvenal chegou , ele começou a falar sobre a sua história , onde ele ralou muito na vida, participou de conflitos com fazendeiros , relatou  e ele está nesse posto de Caçique a mais de 30 anos. Depois de muita palestra , eles  u dançaram uma dança chamada de Toré , ondes eles tem que fumar uma erva antes de toda dança e qualquer ritual. Logo após, fomos amolçar, depois de terminar o almoço fomos conhecer as Ocas , onde tiramos fotos , e depois , fomos conhecer a Igreja de Nossa Senhora da Trindade, fundada em 1686 , tiramos fotos e os Índios nos levaram até a Pedre do Consolo , um pouco mais de 10 minutos fomos até uma Nascente de aguá doce, voltamos e fomos conhecer o Artesanato, onde haviam vai peças para se vender. depois de tudo isso nos despedimos e voltamos para Euclides da Cunha , no Transporte do " Boquinha " e do Cobrador, onde chegamos bem .
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Massacará

Dia 5 de maio de 2012 a turma da 3° série do colégio Elo foi direcionada pelo professor de História, André Carvalho com intuito de conhecer melhor a história e a cultura indígena que correspondia ao assunto da unidade. Então fomos a um lugar próximo que poderíamos encontrar o que procurávamos ao Massacará com a saída de Euclides da Cunha as 08h30min horas em um ônibus com toda turma e mais dois índios que nos guiaria diante nossa trajetória. Estávamos muito animados e curiosos, sem saber o que poderíamos encontrar. Ocorreu um imprevisto o pneu furou e tivemos que passar quase 1 hora em uma localidade à frente, Nova Trindade mesmo cm estresse entendemos a situação e continuamos se divertindo, altos papos, risadas e fotos. Até conhecemos um menino, Matheus que se divertiu também.
Depois de quase 2 horas de viagem chegamos ao nosso destino e Adelson e João, os índios que nos acompanhavam foram chamar o cacique Juvenal que no momento estava na roça, então eles nos encaminharam ao Centro Cultural, falou um pouco, logo depois chegou o filho do cacique Evangelista, que por sinal também tem essa denominação na cidade de Tucano. Iniciou a conversa contando sobre a história de sua aldeia que foi a primeira reconhecida no Nordeste em 1939 com a tribo caimbé abrigada na aldeia Massacará, através de conflitos tiveram mudanças de territórios.
Em 1689 padres e jesuítas que desejavam catequizar os índios, construíram uma capela com a Santíssima Trindade, a lenda conta que o coronel tirava a santa do lugar e ela sempre voltava. Diante disso outa lenda foi criada que existe uma serpente de 500 metros com a cabeça em baixo da santa e se a santa for retirada de la a serpente sairá e acabará com a localidade.
Cacique Juvenal que tem esse cargo a 30 aos possui três filhos e durante esse tempo existiu 3 conflitos por terras demarcadas pelos índios e não aceita pelos fazendeiro Zé Américo, que com um pouco de envolvimento com a guerra de Canudos foi o fim. Juvenal diz: “ minha vó disse ao meu vô que não poderia morrer sem ver Antônio Conselheiro se não, perderia a salvação”. Muito interessante à fé do povo no tal.
Dessa forma, os caimbés despovoaram seus territórios que depois de muito tempo na justiça estão povoando-as. O conflito mais recente foi em 2000 a 2001 a retirada de brancos das indígenas, por sinal hoje só possui índios ou brancos que são casados com estes que devem aderir a cultura.
Evangelista falou algo que me chamou atenção que estava em uma reunião e fizeram a proposta que os indígenas adotassem a cultura de viverem nus e não casarem com brancos. Então ele reivindicou que isso poderia fazer, mas do que adiantava viverem assim se em suas casas tinha a tecnologia, se fosse proibido o casamento com outros povos eles fugiam, porque no coração ninguém manda. Concluiu que para ser índio não precisa adotar costumes dos seus antepassados, pois a tecnologia ronda por ai e facilita as coisas. O que precisa é o espirito e conhecimento da sua cultura.
Apesar dos povos do Massacará viverem sem alguns costumes indígenas, ainda possuem espirito. Os rituais, a caça, alguns acessórios, a crença nas lendas e procuram resgatar a língua deles. Podem ter a vida normal só não podem beber álcool. Tudo isso acontece com ajuda da madrinha FUNAI que defende os direitos e valores dos índios.
A localidade é muito interessante com historias e locais como: a nascente com uma agua maravilhosa que abastece a população, a igreja, as ocas ( onde acontece os rituais), a pedra do consolo, artesanatos e a lagoa seca. Usufruímos muito dos lugares com conhecimento e varias fotos. Ficamos muito felizes da forma com que nos trataram, muito atenciosos e o encanto do indiozinho Franklin.
Um dia ótimo a comida maravilhosa, a dança toré feito por eles todos nós participamos e voltamos a Euclides satisfeitos e cansados.
A historia da Santíssima trindade. “Pai e filho saíram para caçar ao chegar na roça se separaram e o filho viu em uma moita algo se mexendo, achando que era uma caça atirou e a flecha acertou na mão do Deus tupã, ao perceber foi chamar seu pai que juntos levaram ao conhecimento de outras pessoas”.


domingo, 20 de maio de 2012 1 comentários

Relatório: Viagem ao Massacará

          No dia 5 de maio de 2012 a turma do terceiro ano e o professor André da escola Centro Educacional Elo se reuniram as 7:30 da manhã na frente da Lanchonete Duarte, por volta das 8:30 saímos em direção ao povoado indígena Massacará, 32 km do município Euclides da Cunha, mas no meio do cominho tivemos vários problemas com o transporte, quando chegamos no povoado da Nova Trindade resolveram trocar o pneu do ônibus que foi gasto 40 minutos Chegando na tribo os Índios Adelson e João nos levou para o Centro Cultural para falar sobre seu povo. O filho do cacique Juvenal. O Evangelista mais conhecido com Ivan Pereira cacique da tribo de Tucano e radialista, nos falou sobre tudo, de seus costumes, falou sobre suas comidas típicas e bebidas que é a Jurema que não contem teor alcoólico, do porque não andarem nus, e também falou das lendas . Umas das é a lenda da serpente que o mais velhos falam que há uma enorme cobra debaixo da igreja ate um pico onde há uma pedra, e sua cabeça está exatamente nos pés do santo. E outra fala da Lenda do Deus Tupã que um dia pai e filho foram caçar, e o menino ouviu um barulho estranho e sem hesitar ele pegou sua flecha e atirou pensando que era um bicho, mas na realidade era o Deus Tupã com a mão ensanguentada da flecha do menino...Também nos falaram que tiveram diversos atritos com os fazendeiros, morreram muitos índios mas no final ele  foram os vitoriosos. No final da palestra os índios começaram a dançar o Toré, nisso eles tem um ritual que eles fumam um tipo de erva que se você engolir pode sair do seu consciente toda vez antes de dançar o toré. Eles nos convidaram para dançar e todos da turma entram no clima. Após todos dançarem fomos almoça, comemos e depois fomos visitar a Igreja Nossa Senhora da Trindade fundada em 1686. Após pegamos a estrada e fomos para um riacho que a água era muito limpa e poderia ser bebida, a paisagem era muito bonita e todos adoraram, após voltamos para o território e fomos visitar uma casa onde uma mulher vendia artesanato, como já estava escurecendo fomos nos despedir  do cacique Juvenal, nisso todos queriam tirar fotos com o arco e flecha, por volta de umas 17:30 voltamos para a cidade, todos ainda em clima de festa. Quando deu umas 19:00 chegamos na cidade e voltamos para nossas casas.
 
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